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Coronavírus

Covas diz que comércio “talvez” seja aberto antes do dia 15

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“A quarentena continua no Estado todo até dia 15, pelo menos. Mas, a cidade de São Paulo já foi classificada na fase Laranja e podemos flexibilizar alguns setores. Por isso, desde o dia 1 estamos analisando os protocolos apresentados por vários setores e, quando houver liberação pela Vigilância Sanitária, reabriremos. Isso pode acontecer antes ou depois do dia 15 de junho”, disse o prefeito Bruno Covas nessa quarta, 3 de junho, em entrevista coletiva ao lado do governador João Doria, no Palácio dos Bandeirantes.

A aposta do comércio paulistano é de que ele deverá autorizar os setores permitidos na fase laranja – shopping centers, lojas de rua, concessionárias, escritórios e imobiliárias/estandes de lançamentos – antes do dia dos Namorados, 12 de junho. Covas deve se pronunciar sobre o resultado das primeiras análises de protocolos de segurança apresentados pelos setores autorizados nessa quinta, 4 de junho, em entrevista coletiva na sede da Prefeitura.

O prefeito ainda disse que, por alguns critérios de análise do Plano de Retomada Consciente, do Governo do Estado, São Paulo já apresenta números positivos o suficiente para estar na fase Amarela, que incluiria abertura de bares, restaurantes e salões de beleza. E pela análise de alguns outros números, até mesmo na fase verde, em que as academias poderiam abertas. “Mas como os critérios do Governo são rígidos, permanecemos cautelosos e ainda estudando a abertura prevista na fase Amarela.

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A fase azul, última do Plano que prevê a reabertura das cidades no Estado, incluiria ainda a abertura de espaços culturais (cinemas, teatros, museus, bibliotecas e outros espaços culturais) e parques públicos. Nem Prefeitura, nem Governo do Estado explicaram por que a abertura de parques, que são ambientes abertos, estaria apenas na última etapa do Plano.

A retomada do comércio na Fase Laranja ainda deverá obedecer uma série de regras que incomoda muitos comerciantes, como o máximo de quatro horas por dia e limitação do número máximo de funcionários. Distanciamento entre clientes, número máximo de pessoas conforme o espaço da loja/estabelecimento, medidas de higiene e proteção sanitária, exigência de máscara e disponibilização de álcool gel para os clientes estão entre as outras exigências que devem constar do protocolo apresentado pelos setores à Prefeitura.

Tanto a Prefeitura quanto o Governo do Estado ainda estão sugerindo aos empresários que apresentem metas de testagem dos funcionários e alternativas para mulheres funcionárias que precisarão deixar seus filhos em casa, já que as escolas e creches estão fechadas.

E, por falar em instituições de ensino, o governador João Doria prometeu que vai abordar esse tema em coletiva à imprensa na próxima sexta, dia 5 de junho.

 

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