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Saúde

Concluída a vacinação acima de 60 anos, que grupos serão priorizados?

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No ano passado, a campanha de vacinação contra a gripe comum (Influenza) atingiu cinco milhões de pessoas, mesmo número que pretende imunizar agora em 2021. A cidade tem capacidade para vacinar cerca de 600 mil pessoas por dia, porém o mesmo ritmo não pode se manter com relação à vacina contra Covid 19.

Não falta estrutura, nem profisisonais, mas faltam doses de vacinas disponíveis. A cidade tem buscado comprar 5 milhões de doses diretamente de fabricantes internacionais, com aprovação da Cãmara de Vereadores, mas as negociações são complexas tanto porque os laboratórios privilegiam a negociação com governos centrais de cada país como também porque, caso fosse bem sucedida, a Prefeitura talvez tivesse que direcionar as doses para o Ministério da Saúde, para que integrem o Plano Nacional de Imunização, com redistribuição por todo território nacional.

Assim, atualmente, o ritmo de vacinação contra a Covid não ultrapassa 120 mil doses por dia. Nesse ritmo, a expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é de imunizar todas as pessoas acima de 60 anos até o fim de abril ou no máximo primeira semana de maio. Mas, e então?

Que públicos serão priorizados nesse momento em que as UTIs registram mais internações e óbitos do público mais jovem?

Relatório da Associação Brasileira de Medicina Intensiva (Amib) publicado no fim de semana mostrou que primeira vez desde que o vírus chegou ao Brasil no ano passado, 52% dos leitos de UTI foram ocupados por pacientes com 40 anos de idade ou menos em março. Isso não representaria a necessidade de acelerar o processo de vacinação em público mais jovem e mais exposto, ou seja, trabalhadores em geral?

Vale ressaltar que nessa sexta, 16, deve ser anunciada a flexibilização de regras do Plano São Paulo em algumas regiões do Estado, ou seja, o fim da fase vermelha em pontos determinados do Estado, levando mais pessoas de volta às ruas e à exposição ao vírus em momento ainda crítico de infecção pelo vírus.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou apenas que a lista de comorbidades contempladas para receber a vacinação é repassada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e que a inclusão de novos grupos é uma atribuição da Secretaria Estadual de Saúde do Estado.

Volta às aulas

Uma das expectativas é de que seja ampliado o público que trabalha em escolas, já que atualmente só estão sendo vacinados os profissionais acima de 47 anos.

A volta às aulas presenciais de forma segura só poderia acontecer com todo o professorado e outros profissionais do ambiente imunizados.

Ainda assim, haveria risco para estudantes, já que não há previsão de quando esse público será imunizado.

Leia mais: Como vai evoluir a vacinação a partir de maio?

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