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Comgás afirma que reajustes foram autorizados por agência reguladora

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Procurada sobre as inúmeras queixas de consumidores da região de Vila Mariana e Moema, a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) divulgou nota em que informa que é uma empresa regulada e que, portanto, a atualização nas tarifas são deliberadas pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP), de acordo com o contrato de concessão.

“Cabe informar que o custo de gás natural para a concessionária tem alterações constantes que refletem as variações de preço internacional do petróleo, as oscilações da taxa de câmbio, bem como as eventuais mudanças no custo cobrado pelos operadores dos gasodutos de transporte”, diz a nota.

A empresa ainda alega que, para evitar que essas oscilações no custo do insumo causem impacto mensal nas contas que chegam aos consumidores, a Arsesp, conforme contrato de concessão, promove ordinariamente reajustes na data-base, em 31 de maio, e tem a possibilidade de realizar reajustes em caráter extraordinário, seguindo a deliberação de n° 348/2012, que possibilita reequilibrar os valores das tarifas aplicadas em caso de variação significativa no custo do insumo, e em paralelo, fazer a compensação do saldo de um mecanismo regulatório, a chamada conta gráfica, que acumula a diferença (que tanto pode ser positiva como negativa) entre o preço pago pelo insumo e o efetivamente cobrado”.

De acordo com a concessionária, portanto, os reajustes extraordinários, como realizado em fevereiro de 2019, assim como os ordinários, fazem uma espécie de ajuste de contas, que podem acontecer para mais ou para menos, para compensar uma das partes. Um exemplo, segundo a Comgás, foi o ano de 2016, quando a queda no preço do petróleo ocasionou duas reduções sucessivas nos preços da Comgás, em favor do consumidor.

A Comgás ainda ressaltou que mantém à disposição dos clientes os canais de relacionamento para esclarecimento de dúvidas: Comgás Virtual, Aplicativos para celulares, autoatendimento, redes sociais e chat. Temos ainda a Central de Atendimento e Emergência 24h (08000 110 197).

Lucro

Privatizada há 20 anos, por um valor de R$ 1,65 bilhão, a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) encerrou o segundo trimestre de 2019 (2T19) com uma receita líquida de R$ 2,3 bilhões no período, 47% maior na comparação com o 2T18.

O resultado, segundo a própria empresa, reflete o maior volume distribuído no período e o repasse do aumento dos custos de gás e transporte nas tarifas definidas pela agência reguladora. Em 2018, o lucro líquido da empresa foi de R$ 1,34 bilhão, mais que o dobro do registrado no mesmo período de 2017, de R$ 640 milhões

No segundo trimestre de 2019, houve mais de 21 mil novas conexões, ultrapassando a marca de 1,944 milhão de clientes. Nos últimos doze meses, o crescimento da base de clientes é de 5,1%.
Para se ter uma ideia, entretanto, é importante apontar que em 1999 a empresa contava com 300 mil clientes.

A concessão do fornecimento de gás para a Comgás vale por um prazo de 30 anos, desde Maio de 1999 para a exploração do serviço público com a possibilidade de renovação uma única vez por mais 20 anos. Em novembro de 2012 a Cosan adquiriu do Grupo British Gas 60,1% do capital social da Comgás. Em dezembro de 2017 a Cosan adquiriu a totalidade das ações do Grupo Shell na Comgás (16,77%), passando a deter 79,88% do capital social da Companhia.

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