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Esporte

Centro Olímpico completa 45 anos

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Excepcionalmente, nesse ano ímpar devem acontecer os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados por conta da pandemia de Covid 19. E a Prefeitura está sinalizando que pretende valorizar os esportes Olímpicos, a despeito do momento.

Em 3 de fevereiro, o Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), localizado na divisa entre Vila Clementino e Moema, comemorou 45 anos de fundação. Embora já tenha sido celeiro de muitas estrelas dos esportes brasileiros, o local já esteve abandonado e já foi alvo de várias promessas de investimento no passado. Foi dirigido por esportistas de renome, como Magic Paula, do Basquete, e Ana Moser, do vôlei. Agora, o local está sob o comando do também conhecido Tiago Camilo, do judô.

Paralelamente, a Prefeitura está estudando ampliar suas relações com o Centro Paralímpico Brasileiro, construído junto à Rodovia dos Imigrantes e ao Parque do Estado, na divisa entre Jabaquara e Ipiranga.

Olho no Futuro

Ao assumir a diretoria da COTP, o medalhista olímpico nos Jogos de Sydney-2000 (prata) e Pequim-2008 (bronze) deu sequência a um histórico de atletas renomados que ocuparam o cargo, como a ex-jogadora de basquete Magic Paula e os também ex-judocas Henrique Guimarães e Rogério Sampaio.

“Me sinto muito honrado em estar aqui. Eu vivi no rendimento 20 anos e hoje é uma responsabilidade de atleta, cidadão e de paulistano disponibilizar estrutura para que os atletas atinjam seus objetivos. Acreditem nos seus sonhos, é uma caminhada longa e uma escolha difícil, mas é uma jornada muito prazerosa, porque o esporte realmente abre muitas portas”, definiu.

Ainda considerado um dos maiores projetos esportivos olímpicos de base do país, o COTP efetivamente já deixou um amplo legado ao desporto nacional, que pretende ampliar ainda mais nos próximos Jogos Olímpicos.

Em Tóquio-2020, parte da delegação brasileira será formada por ex-atletas do próprio Centro Olímpico, um dos principais indicadores da excelência no trabalho de formação de jovens talentos nas dez modalidades desenvolvidas: atletismo, basquete, boxe, futebol, ginástica artística, handebol, judô, natação, vôlei e wrestling.

Os lutadores Aline Silva e Eduard Soghomonyan, além de Felipe dos Santos, do atletismo, já estão com vagas confirmadas para a competição no Japão. Atualmente em outros clubes, eles já fizeram parte de equipes do Centro Olímpico no passado. E ainda há a expectativa para que outros competidores que fizeram história no COTP também se classifiquem para o maior evento poliesportivo do mundo.

Além disso, o Centro Olímpico também vem contribuindo com a preparação de atletas externos que disputarão os Jogos. Os nadadores olímpicos Leonardo de Deus e Nicholas Santos, que pertencem a outros clubes, realizam seus treinamentos na piscina olímpica do COTP. E, até a Olimpíada, outros expoentes do esporte brasileiro também utilizarão o Centro Olímpico como local fixo de treinamento, inclusive de outras modalidades.

Em paralelo a este amplo trabalho de desenvolvimento visando aos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Centro Olímpico segue com seu trabalho de lapidação de jovens talentos nas categorias de base. São aproximadamente 900 atletas nas dez modalidades que fazem parte do programa esportivo do COTP, mas há a expectativa de que novos esportes sejam agregados em breve ao projeto, o que ampliará ainda mais o alcance e a importância do Centro Olímpico como um dos maiores formadores de atletas

Centro Paralímpico

Também na quarta, 3, p secretário municipal de Esportes e Lazer, Thiago Milhim, visitou a sede do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), onde se reuniu com o presidente da instituição, Mizael Conrado.

As duas partes discutiram propostas para a ampliação da parceria no programa do Centro de Formação Paralímpica, que atende crianças com deficiência física, visual e intelectual na faixa dos 10 aos 17 anos, promovendo a iniciação nas oito modalidades paraolímpicas praticadas ali.

A Escola Paralímpica de Esportes recebe crianças e adolescentes de São Paulo e cidades vizinhas que estejam regularmente matriculadas na rede de ensino.

Pela localização do CPB, as crianças da zona sul da capital têm sido as que mais utilizam o projeto. A proposta agora é levar a iniciativa para todas as crianças com deficiência de São Paulo que queiram participar do projeto.

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