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Cultura

Bienal vai além do Parque Ibirapuera

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A 34ª Bienal – Faz Escuro mas eu canto, iniciada em fevereiro de 2020, vem se desdobrando no espaço e no tempo com programação tanto física quanto on-line. Adiada por conta da pandemia por mais de um ano, a Bienal está aberta no Pavilhão Ciccillo Matarazzo desde o início de setembro e fica em cartaz até dezembro – mas, lembre-se, é preciso apresentar teste negativo para Covid19 ou apresentar comprovante das duas doses da vacina.

Simultaneamente, acontecem dezenas de exposições individuais em instituições parceiras na cidade e a lista completa pode ser conferida no site bienal.org.br.

Para além da parceria com 20 instituições culturais na cidade de São Paulo, a 34ª Bienal estende-se também pelo próprio Parque Ibirapuera, que abriga obras de sete artistas desta edição: Clara Ianni, Eleonora Fabião, Éric Baudelaire, Grace Passô, Jaider Esbell, Paulo Nazareth e Oscar Tuazón.

Com a intenção de ampliar os diálogos estabelecidos entre as obras e seus contextos e os possíveis pontos de contato com o público, a 34ª Bienal apresenta essas intervenções temporárias fora do Pavilhão. “Assim como o que se vê dentro do Pavilhão reverbera exposições que se relacionam com diferentes contextos

Enunciados

Um dos elementos centrais na concepção curatorial da 34ª Bienal de São Paulo é o fato dela ser pontuada por 14 enunciados: elementos que não são obras de arte, mas possuem histórias marcantes, capazes de sugerir leituras às obras dispostas ao seu redor. A curadoria recorre a esses itens como forma de buscar uma linguagem capaz de delinear os campos de força criados pelo encontro de obras produzidas em lugares e momentos distintos sem, no entanto, limitar as leituras a temas ou conceitos específicos. Dentre os enunciados, encontram-se objetos materiais e simbólicos bastante diversos

Programação pública

Para dialogar com as obras que integram a 34ª Bienal, foi concebida uma programação pública que inclui apresentações musicais, performances, encontros com artistas e conversas.

Uma das principais frentes da programação pública é a ativação da obra deposição, de Daniel de Paula, Marissa Lee Benedict e David Rueter: uma antiga roda de negociações da bolsa de valores de Chicago foi reconstruída no vão central do pavilhão e é ressignificada pelos artistas e pelos seus usos na Bienal. A obra poderá ser livremente ocupada pelo público e conta com uma programação de ativação com 3 eixos: conversações propostas pelas artistas Vânia Medeiros e Beatriz Cruz; apresentações de música experimental coproduzidas pela Bienal e pelo Teatro Cultura Artística, com curadoria do Festival Novas Frequências; e conversas abertas da série “As Vozes dos Artistas”.

Essas atividades acontecem em todas as quintas-feiras, às 19h, e aos sábados, às 16h, além de outros horários constantemente atualizados na programação completa disponível em 34.bienal.org.br/agenda. Além disso, as participações de Eleonora Fabião, Mette Edvardsen, Nina Beier, Paulo Nazareth, Roger Bernat e Trajal Harrell envolvem a realização de performances e ativações ao longo de todo o período expositivo.

Por fim, a 34ª Bienal propõe ainda a realização de Círculos de Arte: Inspirados nos princípios de autonomia, horizontalidade e dialogicidade propostos por Paulo Freire, os Círculos de Arte são momentos de conversa com o público que têm por objetivo a construção compartilhada de sentidos sobre as obras expostas e as possíveis relações entre elas. Serão realizados treze círculos de arte, um por semana, sobre os enunciados que organizam a exposição. Os encontros acontecem às quintas e sábados, às 16h, com até 10 participantes.

Serviço

34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto

Até 5 de dezembro de 2021; ter, qua, sex, dom e feriados: 10h – 19h (entrada até 18h30); qui, sáb: 10h – 21h (entrada até 20h30). Fechado às segundas. Entrada gratuita: acesso mediante apresentação de comprovante de vacinação contra Covid-19, impresso ou on-line. Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera. Mais detalhes em 34.bienal.org.br

Leia mais: Em 2021, Bienal chega à 70edição

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Sandra Alves de Souza

    16 de outubro de 2021 at 14:50

    Estou louca pra ir.
    Parece que está linda!

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