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Meio ambiente

Vila Mariana integra novo plano de manejo de árvores

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Todo verão a história se repete: chuvas e ventos fortes caem sobre a cidade e, ao final do temporal, várias árvores antigas tombaram sobre a cidade, danificando carros, casas, interditando ruas e em algumas ocasiões até matando pessoas.
A Prefeitura acaba de lanças um programa que tem por objetivo acelerar os trabalhos de poda, remoção e organizar os plantios d enovas árvores para reduzir o risco de queda
O Plano Intensivo de Manejo Arbóreo (PIMA) vai concentrar ações em regiões consideradas críticas – entre as bairros sob a responsabilidade da Subprefeitura de Vila Mariana. A escolha foi feita de acordo com um levantamento realizado pela administração no Sistema de Gerenciamento das Árvores Urbanas (SisGau) tem 650 mil exemplares mapeados.
As equipes municipais serão reforçadas para aprimorar as vistorias técnicas e intensificar as ações das equipes de trabalho na solução dos eventuais problemas. Os trabalhos começam já na próxima terça-feira (1º) e pretende ainda agilizar o atendimento de demandas da população paulistana feitas pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), diminuindo o tempo de resposta às reclamações.
Além da Vila Mariana, o PIMA focará suas ações nas subprefeituras Ipiranga, Santo Amaro, Pinheiros, Butantã, Lapa e Mooca, que juntas têm 42% das árvores do viário paulistano, mas respondem por 62% das quedas registradas no últimos dois anos. As oito subprefeituras também correspondem a 44% das demandas do SAC.
Com R$ 4 milhões de investimentos, a iniciativa vai contar com 36 especialistas entre agrônomos e biólogos, 28 estagiários e 40 equipes de trabalho de poda, remoção e plantio. O planejamento contará ainda com o apoio de outros órgãos, tais como as secretarias municipais de Governo, Coordenação das Subprefeituras, do Verde e do Meio Ambiente, de Serviços, de Transportes e de Comunicação, além das próprias subprefeituras e da AES Eletropaulo. A previsão de vigência é até 15 de dezembro.
As vistorias técnicas para podas e eventuais remoções a cargo do PIMA serão avaliadas por engenheiros agrônomos da Prefeitura e se darão, nas subprefeituras já identificadas, prioritariamente nos logradouros com maior incidência de queda de árvores, com o maior índice de reclamações ou em vias principais.
O Plano, entretanto, não tem a pretensão de garantir que problemas não ocorrerão. O prefeito Fernando Haddad admite que eventos imprevisíveis poderão ocorrer. Ele citou a tempestade que atingiu a cidade na madrugada do dia 29 de dezembro de 2014, quando ventos de quase 100 km/h derrubaram centenas de árvores.
Segundo Haddad, a partir da análise realizada por um grupo de trabalho montado para a análise de amostras dos exemplares que caíram naquela data, constatou-se que cerca de 80% das espécies estavam saudáveis e não possuíam qualquer indicação para a sua remoção. Ao longo de todo o ano de 2014, foram registradas 2.163 quedas de árvores. As ocorrências registradas nos últimos dias do ano, porém, representaram mais de 20% do total.

 

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