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Vila Mariana ganha Monumento em homenagem a mortos e desaparecidos políticos

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Foi na Vila Mariana que pessoas foram torturadas e mortas por discordarem da Ditadura Militar, na década de 1970 – entre elas, o jornalista Vladimir Herzog. O bairro abrigava a antiga sede do DOI Codi, onde atualmente funciona a 36a Delegacia e que deve passar a abrigar um Memorial contra a Tortura. O bairro também abrigará uma força tarefa encabeçada por equipe da Unifesp para identificação de ossadas encontradas no cemitério clandestino de Perus, há 20 anos, por equipe da Unifesp. O grupo, aliás, trabalhará no primeiro Centro de Antropologia e Arqueologia Forense do país, a ficar instalado definitivamente no bairro,
Agora, dentro do Parque do Ibirapuera, será inaugurado na próxima segunda-feira, dia 8, um Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos.
Projetada pelo artista e arquiteto Ricardo Ohtake, a obra tem seis metros de altura por 12 de comprimento traz os nomes de todos os mortos e desaparecidos políticos do período da ditadura civil-miliar de que se tem conhecimento até o presente. Realizada no marco dos 50 anos do golpe de 1964, a instalação do monumento em um dos principais cartões postais da cidade, o Parque Ibirapuera, vai ao encontro de uma antiga demanda dos familiares de mortos e desaparecidos políticos e militantes do tema de sinalizar os sítios de memória que registram a história da resistência.
A cerimônia de inauguração, que aconteced às 14h do dia 8, marca o primeiro dia de atividades do festival. Festival de Direitos Humanos “Cidadania nas Ruas 2014”, que acontece de 8 a 14 de dezembro.
O evento acontecerá na área externa do Parque Ibirapuera, em frente ao Portão 10 (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n)

 

O artista Ricarto Ohtake mostra maquete da obra

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