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Saúde

Vila Mariana e Jabaquara têm risco de epidemia de dengue?

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A Vila Mariana, o Jabaquara e distritos vizinhos como a Cidade Ademar estão entre as áreas que vêm recebendo atenção especial da Secretaria Municipal de Saúde no combate à dengue.
A Prefeitura decidiu agir nas regiões que apresentaram maior número de casos de dengue no primeiro semestre deste ano. O objetivo é sensibilizar a população para a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti antes do verão e do período também de maior transmissão da doença, que geralmente ocorre nos meses de fevereiro a maio.
Entre os dias 11 e 14 de novembro, foram visitadas mais de 50 mil casas para identificar se os moradores adotam ou não hábitos corretos para evitar criadouros. “É importante lembrar que, em média, 85% dos criadouros de dengue estão dentro das casas. Além de verificar o grau de sensibilização das pessoas em relação à dengue, nós queremos saber se a família adotou os cuidados preventivos quanto aos possíveis criadouros do mosquito transmissor da doença e aprimorar o trabalho da Secretaria no combate à doença”, explica o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha.
Durante a visita, os agentes farão o preenchimento de um formulário indicando a situação encontrada no imóvel visitado, como recipientes com água acumulada e a presença de larvas. Caso o imóvel esteja fechado, desocupado, abandonado ou, se a visita for recusada pelo munícipe, o agente também deverá apontar a informação na planilha.
De janeiro até o início de setembro deste ano, os agentes de saúde ambiental e combate a endemias realizaram 2.136.387 visitas casa a casa. No mesmo período, a cidade registrou 99 mil casos de dengue com 22 óbitos.
A doença está mais associada às altas temperaturas e à água limpa do que simplesmente à chuva, porque qualquer pequena concentração de água – desde uma tampinha de garrafa a um prato de vaso – pode ser um criadouro. A Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA) considera que o aumento dos casos neste ano está associado ao calor, que acelera o desenvolvimento do mosquito, e ao acúmulo de água limpa sem proteção, devido à crise de abastecimento que afeta a região metropolitana.

 

Doença deixa marcas avermelhadas pelo corpo

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