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Meio ambiente

Verão sem chuvas pede economia de água

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Atualmente, a capacidade do Sistema Cantareira, que atende metade da região metropolitana de São Paulo, está abaixo de 25%

O Sistema Cantareira, respoonsável pelo atendimento de quase metade da região metropolitana de São Paulo, está operando com apenas 22,9% de sua capacidade, o menor nível dos últimos dez anos. Para se ter uma ideia, em janeiro de 2011, o nível era de 94,3%, no ano seguinte de 74,8% e em 2013 estava em 52,3%. A Sabesp credita o problema à falta de chuvas, que afeta principalmente a Cantareira, mas que também está atingindo outros sistemas que estocam água para a Grande São Paulo.
O ano de 2013 foi marcado pelo baixo volume de chuva nas quatro represas que formam o Sistema Cantareira. Enquanto a média hisstórica anual é de 1.566 milímetros, no ano passado foram registrados apenas 1.090 milímetro sde chuva. Além disso, o último mês do ano passado foi considerado o pior dezembro desde que a medição começou a ser feita, há 84 anos.
Este mês de janeiro também está registrando baixíssimo nível de chuvas: normalmente as chuvas chegam a 300 milímetros, mas o índice estava em 81 milímetros no dia 22. A expectativa de meteorologistas é de que as chuvas só caiam sobre a região metropolitana a partir da segunda quinzena de fevereiro, o que torna a situação preocupante.
A Sabesp ainda alerta que não basta chover sobre a cidade de São Paulo: não há como represar essa água para aproveitá-la depois para abastecimento. É o terceiro verão consecutivo com chuvas menores do que o esperado. O período chuvoso, que vai de outubro a março, serve para alimentar as represas. Durante a estiagem (de abril a setembro), a água estocada no verão é utilizada para abastecer a população. É como se fosse uma caixa-d’água residencial, só que em proporções enormes: as quatro represas do Sistema Cantareira podem armazenar quase 1 trilhão de litros de água.
É fundamental entender, de qualquer forma, que a economia de água é atitude sustentável e responsável em qualquer empresa e família, Tomar banhos curtos, não lavar carros e calçadas com mangueiras, acumular roupas para lavar e retirar o excesso de comida da louça antes de lavá-la são atitudes importantes o ano todo, mas no verão ganham ainda mais destaque. Um exemplo: ao lavar o carro, quem usa o balde e um pano em vez da mangueira, pode reduzir o gasto de 560 para 40 litros, levando-se em conta que a lavagem dura 30 minutos e a mangueira é deixada aberta.

 

Há três anos
A capacidade do sistema Cantareira era superior a 90%

 

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