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Construção e Reforma

Vazamento de esgoto aumenta com chuvas

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Os períodos chuvosos são marcados pelo aumento de vazamento de esgoto. De outubro a março, os serviços de manutenção nas redes coletoras crescem em média 26%. A ocorrência, porém, pode ser evitada com ações simples como não jogar lixo no vaso sanitário, nem óleo de fritura na pia.

É importante também verificar se ralos e calhas enviam a água de chuva para as galerias de águas pluviais. Caso estejam conectados inadequadamente à rede de esgoto, podem sobrecarregar a rede causando o retorno do efluente à residência.

No estado de São Paulo, o decreto 5.916/75 determina que os imóveis tenham duas saídas para escoamento. A rede de esgoto recolhe os resíduos do vaso sanitário, chuveiro, pias e tanque. É uma tubulação de menor porte, já que esse volume não costuma sofrer grandes variações. Já a saída pluvial, maior, reúne a chuva e a água de lavagem que escoa por ralos e calhas. Os tubos devem ser separados para que o esgoto seja enviado para tratamento e para que as águas pluviais sejam encaminhadas para córregos e rios.

O descarte de materiais como fraldas, roupas, panos entre outros objetos na rede de esgotos é outro agravante. Esses objetos entopem a tubulação e impedem o escoamento do esgoto. O mesmo vale para o descarte de óleo de cozinha. Quando despejado no encanamento, ele endurece e gruda outros resíduos que não deveriam estar lá. Com o tempo, o óleo de fritura provoca um “infarto” na rede coletora e o esgoto volta para dentro de casa. O correto é guardar o óleo usado em garrafas PET e entregá-lo para reciclagem – o líquido pode ser transformado em biocombustível, sabão ou massa de vidraceiro, por exemplo.

A Sabesp pede a colaboração da população de forma a diminuir os impactos do mau uso das redes coletoras.

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