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Valorizar a comunidade protege a natureza

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A pandemia e os eventos climáticos extremos que a sociedade moderna está encarando – como nevascas, fortes tempestades com inundações e deslizamentos, incêndios em florestas, entre outros – tem apontado que é urgente a conscientização individual, com mudanças no estilo de vida. A responsabilidade é compartilhada: empresas, poder público e cidadãos têm que assumir tarefas que garantam maior proteção à natureza, com menos extração de matérias primas, menor gasto energéitco e drástica redução de poluentes, além de diminuição de resíduos gerados.

Para isso, há algumas atitudes simples e que já podem se tornar parte de nosso cotidiano. Sim, são as atitudes cotidianas de cada um de nós que vão fazer diferença no clima do planeta e os cientistas têm cada vez mais encontrado relação entre esses eventos extremos e nossas opções diárias de consumo, transporte, uso energético e produção de lixo.

Pequeno comércio

As grandes indústrias já fazem parte da vida da maioria das famílias. Mas, sempre que for possível, o consumidor deve priorizar o comércio local. A compra do pequeno produtor, as refeições em restaurantes próximos à sua casa, a escolha pelo mercadinho do bairro, tudo isso faz com que haja menor necessidade de locomoção, que poderá ser feita a pé ou de bicicleta, sem uso do combustível. Além disso, optar por empresas pequenas é essencial para geração de empregos regionalizados e descentralização de negócios em grandes centros urbanos, fomentar a economia de forma sustentável.

Henrique Sonego mora com a esposa Valéria no bairro de Mirandópolis. Ele é funcionário público e ela tem um comércio no bairro, com majoritariamente formado por pessoas que vivem na vizinhança, com relação com outras empresas locais.

Rotina diária

Ele e a esposa dividem a tarefa de separar o lixo reciclável do lixo comum. “Quando consumimos produtos com embalagens recicláveis, logo deixamos em local separado. Quando de maior volume (caixas de papelão, por exemplo), deixamos sobre o fogão/mesa. Quando de menor volume, colocamos em sacos plásticos”, explica.

Moradores de um condomínio, eles têm uma boa dica para quem ainda não faz a separação para a coleta seletiva. “Descer o lixo é um hábito diário. Sempre que descemos, levamos alguma coisa”, explica. Essa rotina, levando constantemente pequenos volumes para o contêiner de recicláveis, facilita a vida do casal e ainda evita acúmulos em casa.

Mas, segundo Henrique, a preocupação com a geração de resíduos começa antes, na hora de fazer as compras. “Sempre optamos por embalagens maiores ou produtos fornecidos em refil, que usa menos plástico na embalagem”, explica. Dessa forma, eles têm mais quantidade gerando menos lixo, ainda que reciclável.

O uso do plástico é um dos grandes desafios da humanidade. De baixo custo e fácil produção, muito prático e facilitador de processos que garantem a higiene dos produtos que carrega.

O Brasil é um dos maiores consumidores de plástico no mundo e a notícia positiva é que a reciclagem desse material vem crescendo, mas ainda é tímida: cerca de 25% do total produzido. Ou seja: o resto vai para aterros, ocupando espaço e exigindo novas produções do material ou, pior ainda, acabam nos rios, mares, piscinões, galerias pluviais, poluindo, matando animais, entupindo redes subterrâneas.

Outra atitude do casal é a busca por marcas que oferecem embalagens discretas ou biodegradáveis. “E no caso das bebidas, preferimos sempre aquelas que estão em embalagens retornáveis”, aponta.

Vale destacar que a coleta seletiva é feita na zona sul paulistana pela concessionária Ecourbis, em dias diferentes da coleta tradicional e com caminhões e equipes diferentes.  Para saber o dia e horário em que cada um desses serviços é prestado em sua rua, acesse: https://www.ecourbis.com.br/coleta/index.html.  Os resíduos devem estar bem acondicionados, e precisam ser colocados na via pública no máximo duas horas antes do previsto para a coleta.

Atenção integral

Esse novo estilo de vida que os riscos atuais de agressão à natureza trazem pede atenção integral à geração de resíduos. Henrique e Valéria sabem disso e refletem antes de tomar qualquer decisão de compra. Não só no supermercado ou na feira, mas também nas compras de itens de uso prolongado, como eletrodomésticos e eletrônicos. “A gente só descarta os produtos quando não tiver mais como reaproveitar. Sempre que é viável, optamos pelo conserto”, diz. “Mas quando já não tem mais possibilidade de uso, encaminhamos pelo cata-bagulho da Prefeitura ou levamos ao ecoponto”. Por isso, destaca-se ainda a importância da compra de itens que consomem pouca energia e com boa durabilidade, com descarte pós consumo definido pelo fabricanter.

Existem hoje na cidade 122 ecopontos espalhados por todas as regiões da capital, sendo 22 só na zona sul, e outros 40 devem ser construídos até o fim de 2024, onde o cidadão pode entregar entulho (até 1 metro cúbico por dia)  grandes objetos (móveis, sofás etc.), poda de árvore e resíduos recicláveis.

O atendimento desses ecopontos é diário, inclusive aos domingos e feriados. Os endereços e horários de funcionamento podem ser consultados em https://bit.ly/3Js8pJL

Eles também se preocupam em separar pilhas usadas para deixar em pontos de venda que recebem esse material (papelarias, supermercados, padarias e farmácias) ou remédios vencidos nas drogarias, sabendo que são itens que podem contaminar o solo e que merecem descarte correto e especial.

Amor à natureza

Henrique e a esposa entendem que o planeta corre riscos e a atenção à geração de resíduos é o caminho para compreendermos a importância do consumo responsável e do descarte correto.

Apaixonados pela natureza, eles fazem viagens constantes para variadas cidades de praia e também para o interior. “Nessas ocasiões, procuramos gerar a menor quantidade possível de lixo e trazer de volta esses resíduos”, conta Henrique.

Outra preocupação do casal é de não retirar objetos ou seres da natureza. “Buscamos dar o exemplo, inclusive agindo com descrição em relação à natureza, pois somos visitantes nesses redutos. Ali é o lar dos animais. Portanto, nada de som alto ou bagunça”, completa.

O casal leva em conta a mesma lógica quando faz passeios em parques urbanos e nunca deixa lixo nessas áreas verdes.

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