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Saúde

Vacinação contra raiva animal: onde conseguir?

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E m agosto, um cachorro morreu na região do Butantã, zona oeste da capital paulista, contaminado por raiva. Inicialmente, a informação foi de que seria raiva canina, o que tornaria este o primeiro caso após 40 anos na cidade. Entretanto, a Secretaria de Estado da Saúde divulgou que foi feito sequenciamento genético e chegou à conclusão de que trata-se da raiva transmitida por morcego a doença a que o cão foi acometido.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), informou que antes mesmo do resultado do laudo, a municipalidade desencadeou ações preventivas de bloqueio de foco, em que foram visitados 1.836 imóveis e foram vacinados 1.516 cães e gatos em um raio de 500 metros ao redor do local onde o animal foi encontrado.

A SMS também informou que continuará disponibilizando a imunização gratuita contra a raiva para cães e gatos durante todo o ano em postos fixos e volantes distribuídos estrategicamente pela cidade.

Desde o início deste ano, até agosto, foram vacinados contra raiva 194.382 animais, sendo 122.831 cães e 71.551 gatos. A vacinação antirrábica deve ser feita anualmente e é importante na manutenção do controle da raiva nas populações caninas e felinas e, consequentemente, relevante para a saúde da população humana.

As 18 unidades dos postos fixos funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Aos sábados, os munícipes que tiverem interesse em vacinar seus pets, podem se dirigir até a Divisão de Vigilância em Zoonoses (DVZ), localizada na rua Santa Eulália, 86 – Santana, das 9h às 17h.

A lista completa dos postos vacinação, tanto os fixos como os estratégicos, estão disponíveis no link:

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/controle_de_zoonoses/raiva_animal/index.php?p=5435.

Os animais (cães e gatos saudáveis) devem ser vacinados a partir dos três meses de idade.

Além de ser uma das mais antigas zoonoses conhecidas pela humanidade, a raiva é uma doença infectocontagiosa provocada por um vírus, transmitido normalmente pelo contato da saliva de animais doentes, na pele ou mucosa por mordeduras ou escoriações. A doença provoca a inflamação do cérebro (encefalite), fatal em praticamente todos os casos.

Por isso a vacinação dos animais é tão importante.

Para realizar a vacinação nos postos públicos, o proprietário deve identificar, no comprovante de vacinação, o nome do animal e nº do Registro Geral Animal (RGA).

Cães bravios ou mordedores, de qualquer espécie, devem utilizar focinheira apropriada, e os gatos devem ser transportados em caixas apropriadas e em segurança.

Além disso, a DVZ possui uma agenda de ações estratégicas que acontecem ao longo do mês em áreas públicas em todas as regiões da cidade.

Ainda esse mês, por exemplo, haverá uma ação dia 27, das 10h às 16h – Campo Limpo – Rua da Costa Nova do Prado nº 82 (UBS Jardim Comercial), na zona sul da cidade.

Campanha

Há constantes demandas de leitores, entretanto, sobre o formato da campanha de vacinação antirrábica que ocorria até 2018 na cidade. No mês de agosto, havia postos volantes funcionando em centenas de endereços da cidade: esquinas, praças, em frente a igrejas…

Mas, já em 2019 a Prefeitura interrompeu o formato que, depois com a pandemia, não foi mais retomado. Na época, questionada, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde informou que o número de doses enviados pelo MInistério da Saúde havia sido reduzido e não seria mais possível fazer a campanha da mesma forma universalizada.

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