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Coronavírus

Vacinação contra gripe comum vai até 24 de julho agora é grátis e para pessoas de todas as idades

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O Governo do Estado de São Paulo decidiu liberar a vacinação contra a gripe para pessoas de todas as faixas etárias A medida foi definida visa à proteção da população contra o vírus Influenza, reduzindo o número de pacientes com sintomas respiratórios na rede de saúde de SP.

A campanha também foi prorrogada oficialmente até 24 de julho e a população poderá ser vacinada enquanto houver doses disponíveis nos postos. A vacina é segura, eficaz e protege contra as complicações da gripe, como pneumonias.

Infelizmente entretanto, não há mais o sistema drive-thru em atuação na cidade nem previsão de retomada, já que nos últimos dias em que o esquema funcionou a procura estava muito baixa. Vários postos ofereciam a oportunidade de aplicação da vacina na via pública, com tenda montada na calçada: os carros passavam e as pessoas se vacinavam ali, sem sair do veículo.

Embora a imunização não esteja mais restrita aos grupos prioritários, a Secretaria de Estado da Saúde faz um apelo especial para a importância de ampliar a cobertura vacinal entre crianças com idade de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, pois os índices nestes públicos ainda são inferiores a 60%. “É muito importante que pessoas que se enquadram nestes grupos vulneráveis busquem a unidade de saúde mais próxima de sua residência.

A vacina protege contra as complicações da gripe e não causa a doença”, aponta a Diretora de Imunização da Secretaria, Nubia Araújo.

Até a última semana, mais de 14,2 milhões de doses da vacina contra o vírus Influenza foram aplicadas em SP, com 86,1% de cobertura entre os grupos prioritários.

A meta de alcançar 90% da população-alvo foi atingida entre alguns públicos, alcançando 5,8 milhões de idosos (100%); 1,5 milhão de profissionais da saúde (100%) e 6,7 mil indígenas (100%).

O total de imunizados contabiliza 1,65 milhões de doses aplicadas em crianças de 6 meses a >6 anos (54,1%), 227,7 mil em gestantes (50,5%) e 43,8 mil em puérperas (59,2%). De modo similar, o grupo das pessoas com idade entre 55 e 59 anos registra menor procura, com apenas 863,3 mil vacinados (42,8%).

Também estão protegidas 219,7 mil pessoas do sistema prisional, 171 mil profissionais das forças de segurança e salvamento; 134,9 mil caminhoneiros; 83,1 mil motoristas de transporte coletivo; e 8,4 mil trabalhadores portuários. Mais de 2,5 milhões de pessoas com doenças crônicas, 287,2 mil professores do ensino básico e superior; e 19,6 mil pessoas com deficiência. Funcionários do Metrô, CPTM, Correios, agentes de limpeza urbana e pessoas em situação de rua também foram inseridos na campanha desde 15 de junho.

Em 2020, o Instituto Butantan entregou ao Brasil 75 milhões de doses da vacina, 10 milhões a mais em comparação a 2019. Neste ano, as doses são constituídas por três cepas de Influenza: A/Brisbane/02/2018 (H1N1)pdm09; A/South Austrália/34/2019 (H3N2); e B/Washington/02/2019 (linhagem B/Victoria).

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A vacina contra a gripe não imuniza contra o novo coronavírus, mas a campanha é fundamental para reduzir o número de pessoas com sintomas respiratórios nos próximos meses. “Além de proteger a população contra a Influenza, precisamos minimizar o impacto sobre os serviços de saúde em meio à pandemia de COVID-19, já que os sintomas destas doenças são semelhantes”, diz o Secretario de Estado da Saúde, José Henrique Germann.

A orientação aos profissionais que trabalham na campanha é para que haja organização da fila e do ambiente. Além disso, é importante realizar uma triagem com identificação de sintomático respiratório – presença de febre, tosse, coriza e falta de ar. Se a pessoa apresentar febre ou mau estado geral, deve ser colocada máscara no paciente e adiada a vacina, com recomendação para seguir o isolamento domiciliar.

As equipes devem anotar as doses aplicadas, com mesas e distanciamento de pelo menos 1 metro entre o anotador e paciente. Cada profissional tem a recomendação de usar caneta própria e álcool deverá ficar disponível para uso. O vacinador deve seguir as normas de higienização.

Até o dia 25 de junho, foram aplicadas mais de 4 milhões de doses da vacina e a cobertura para os grupos prioritários está em 85,6%. A meta é vacinar 90% dessa população.

A vacinação permanece nas 468 unidades básicas de saúde (UBS) da capital, a Campanha teve início no dia 23 de março e imunizou, na primeira fase, idosos e profissionais da saúde. Esses grupos já atingiram 100% de cobertura vacinal, assim como a população indígena.

A cobertura vacinal para os outros grupos está em 57% entre as crianças, em 47% entre as gestantes, 46% entre as puérperas e em adultos está em 41%.

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