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Tire suas dúvidas sobre a reciclagem

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Certamente, muitos já ouviram que o volume de reciclagem deveria ser maior no país, na cidade. E que para tanto é preciso ampliar ações educativas.

Mas, a quantidade de material coletado na verdade está, em geral, relacionado ao baixo engajamento da população. Alguns mitos, desinformação e, acima de tudo, falta de vontade explicam que apenas 7% dos resíduos gerados em ambiente doméstico na capital sejam reciclados, quando na verdade estimativas apontam que seria possível aumentar para 40% esse total.

E vale destacar que o aumento do volume reciclado significaria também uma proporcional redução no lixo comum, tornando menor a pressão sobre a vida útil dos aterros e os custos com limpeza pública e coleta de resíduos na capital.

Razões para separar o lixo

Motivos para contribuir com a coleta seletiva, aliás, não faltam. A questão ambiental já é bem conhecida: fazer com que papel, plástico, metal e vidro voltem para o mercado após a transformação pela reciclagem significa menor extração de matéria prima da natureza, menores gastos de água e energia, redução na quantidade de resíduos gerados e ocupação de espaço.

Mas há ainda outros motivos: a cidade já conta com ótima infraestrutura para que a reciclagem aconteça. Um dos destaques é que o serviço de coleta seletiva está espalhado pela cidade em sistema porta a porta, ou seja, uma equipe passa com caminhão exclusivo em sua rua especificamente para recolher os recicláveis. Em alguns bairros, esse serviço prestado pela concessionária Ecourbis Ambiental chega a acontecer até duas vezes por semana! Para saber data e horário, basta acessar o site https://www.ecourbis.com.br/coleta/index.html.

Há ainda contêineres espalhados por toda a cidade especificamente para recolher recicláveis, onde a população pode levar o material limpo e seco a qualquer hora. Os Ecopontos da cidade igualmente recebem este tipo de material e há Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) em praças, parques etc.

Depois de coletado, o material vai para a Central Mecanizada de Triagem Carolina Maria de Jesus, na zona sul, operada também pela Ecourbis. A unidade tem alta capacidade de separação automática dos recicláveis que cada residência encaminha para reciclagem.

Há ainda encaminhamento do material para cooperativas de catadores e a renda proveniente da venda é toda revertida para o sustento da família desses profissionais, numa ação de sustentabilidade social.

Há também muitas frentes de educação ambiental, trabalhos para conscientizar e ensinar a população como separar seu lixo, dar dicas sobre a limpeza pública e proteção do meio ambiente.

Ou seja, o poder público e a concessionária fazem sua parte na promoção da coleta seletiva e encaminhamento para reciclagem, só falta ampliar a participação popular.
Só falta eliminar algumas dúvidas. Veja respostas às principais delas:

O caminhão mistura o lixo?

Essa é uma dúvida muito comum. Há pessoas que separam vidros em uma embalagem, papel em outra, plástico em uma terceira e por fim o metal. Mas, nada disso é necessário. Realmente, se o morador separar por tipo de material, as sacolas serão todas levadas por um mesmo caminhão. Isso porque a separação será realmente feita nas cooperativas ou central mecanizada de triagem.

Ou seja, em casa, você só precisa separar o lixo em dois – tudo que é reciclável vai em uma embalagem, o que não é reciclável (restos de comida, papéis sujos, embalagens engorduradas, materiais não recicláveis, fraldas, absorventes, hastes de algodão) em outra. Ressaltando novamente que a coleta seletiva acontece em um dia e horário e a coleta de lixo tradicional em outro. Ambos disponíveis em aqui.

Preciso lavar os recicláveis?

Não é preciso lavar, mas enxaguar é o ideal, para tirar sobras, por exemplo, do suco ou leite na caixinha longa vida ou do refrigerante na garrafa pet. De preferência, use água de reúso – da chuva, que sai da máquina de lavar, sobras da lavagem de frutas e legumes.

Aquilo que não dá para ser enxaguado – como por exemplo a parte de baixo da caixa de pizza, que fica muito suja e engordurada, não deve ser enviado para reciclagem – é lixo comum.

O que não dá para reciclar?

A tecnologia avança e muitas coisas que no passado não tinham tecnologia para serem recicladas, atualmente é possível recuperar e transformar para novos usos.

Mas, ainda assim, alguns itens não podem ser reciclados ou têm processo complexo e dispendioso, como o acrílico, o papel de fotografia e outros papeis plastificados, cerâmica (canecas, pratos, etc), espelhos, fitas adesivas e papéis adesivados, celofane, cabos de panela, pilhas e baterias, esponjas, lâmpadas, isopor e cápsulas de café (veja abaixo).

É necessário amassar latas?

Latinhas de alumínio e garrafas pet devem ser amassadas apenas pela praticidade de reduzir o volume, mas não é obrigatório. As latas de ferro, por exemplo, dificilmente são amassadas por conta de o material ser mais firme – mas podem e devem ser encaminhadas à reciclagem. São as latinhas de molhos de tomate, creme de leite, conservas diversas…

Da mesma forma, quem doa lacres das latinhas ou tampas de plástico das garrafas pet para ongs que trabalham com ações assistenciais podem continuar a fazê-lo. O ideal, novamente, é enxaguar essas embalagens e não envia-las com sujeira. Não use, por exemplo, a latinha como cinzeiro.

Descarte de poda e entulho

Sobras de material de construção, tinta, sprays, pincéis, madeiras, sobras de jardinagem, podas de árvores e arbustos… Nada disso deve ser encaminhado para a coleta seletiva.

No dia da coleta comum de lixo doméstico, é possível encaminhar até 50kg, desde que devidamente acondicionados em sacos resistentes. Há sacos apropriados para entulho à venda em lojas de material de construção.

Mas, o ideal é levar esse tipo de descarte para os Ecopontos. Há mais de 100 deles espalhados por todas as regiões da capital, funcionam até mesmo em domingos e feriados e o descarte é gratuito, no limite de um metro cúbico por dia.

Vale destacar que alguns ecopontos já aceitam inclusive gesso, que é um material de difícil descarte por contaminar o meio ambiente. Na prática, após a coleta do gesso nos Ecopontos, uma empresa realiza o processo industrial para reciclagem, com a separação do gesso de materiais contaminantes, com reaproveitamento de 100% dos resíduos.

Para saber os endereços, horários de cada ecoponto e também quais deles aceitam descarte de gesso, visite o site: bit.ly/42B2CZe

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