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Tia Caty: 1921 – 2016 A bonita trajetória de quem sempre acreditou no poder de transformação da educação

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O tom de voz e o olhar eram firmes e decididos, mas todos podiam perceber o amor e a preocupação constantes, sempre que ela surgia, pronta para conduzir tudo. Gostava de participar, opinar, gostava de estar presente e acompanhar de perto cada movimento, cada decisão, cada inovação.
Assim era Cacilda Pereira Maraccini – a “tia Caty” – desde a década de 1960, quando já atuava com educação na escola Chiquinha Rodrigues. Nem a desapropriação da instituição a desanimou. Pelo contrário, ali ela tomava a atitude que mudaria o futuro – dela e de muitos profissionais da educação, de crianças e jovens que se tornariam os alunos do Colégio Anglo-Brasileiro, na Vila Mariana. Ela fundou o Colégio em agosto de 1970, ao lado das parceiras profissionais Renee Fonna Sizudo e Denise Ciardella.
Esta semana, o Colégio estava de luto. Tia Caty nos deixou na madrugada da sexta-feira, 4 de novembro, dias antes de completar 95 anos de vida. Foi em paz, com a tranquilidade de quem deixou para trás uma bonita história e deixou pela frente um caminho ainda a ser traçado. Hoje, na direção do Anglo-Brasileiro, está sua filha Maria Cristina, que herdou da mãe não apenas a firme crença das transformações que a educação pode trazer, mas também o hábito de conhecer cada funcionário, cada aluno, os pais, suas histórias…
“Ela formou gerações de pessoas que não a esquecem”, emociona-se Maria Cristina, ao falar da mãe.
Deixou os filhos Ary e Maria Cristina Maraccini; netos Daniel, Adriana, Fernando e Marcelo; bisnetos Catarina, Benício e Ana. Era viúva: em 1999, perdeu seu marido e grande companheiro Ary, que esteve ao seu lado por décadas.
A missa em sua homenagem será realiza nesta sexta-feira, dia 11, às 17h, no Santuário Mãe e Rainha de Schoenstatt, à Rua dr Diogo de Faria, 251 – Vila Clementino.

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