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Tempo de vida do vírus é diferente em cada material

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Muito ainda se está descobrindo sobre o novo coronavírus e a pandemia de Covid 19. Consenso entre especialistas, entretanto, é o fato de que o vírus se propaga no contato com gotículas no contato entre os seres humanos. Os consumidores passaram a adotar hábitos como o de higienizar as compras vindas do supermercado, para evitar que a contaminação dentro de casa.

Assim, uma atitude interessante é priorizar, nas compras, material de mais fácil reciclagem e em que o vírus não sobrevive por longos períodos. Ajuda no processo de higiene doméstica e separação interna da reciclagem.

Pesquisadores da Universidade de Medicina de Greifswald, na Alemanha, revisaram 22 estudos técnicos para verificar a persistência em 13 superfícies diferentes dos coronavírus humanos conhecidos antes do surgimento do novo coronavírus, como o Sars-CoV, Mers-CoV e HCoV. O alumínio foi o material em que ele apresentou menor tempo de vida, onde o vírus sobrevive apenas de duas a oito horas.

Já os cientistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), da Universidade da Califórnia, de Los Angeles, apontam que o vírus sobrevive por três dias no aço inoxidável, 72h no plástico e 24h no papelão. Se puder, deixe os recicláveis por um período antes de destiná-los à coleta seletiva.

Da mesma forma, quem tiver disponibilidade, ainda pode o material “de quarentena” antes de disponibilizar para a coleta, ou seja, armazenar por dois ou três dias antes de colocá-lo nas ruas. Depois, embale corretamente – quando o saco atingir dois terços de sua capacidade deve ser bem fechado e só então disponibilizado para coleta.

Na cidade de São Paulo, é verdade, para evitar que os catadores de recicláveis se contaminem ao manipularem os itens doados, as cooperativas no momento estão com os trabalhos paralisados e a Prefeitura está oferecendo auxílio financeiro aos cooperados. A coleta seletiva e a reciclagem, entretanto, não pararam. O material é coletado normalmente pela cidade e encaminhado para as Centrais Mecânicas de Triagem, que fazem a separação por equipamentos óticos.

Todos os profissionais envolvidos no processo, ao mesmo tempo, usam uniformes e luvas que garantem o isolamento e a não contaminação.

Ainda assim, alguns cuidados são sempre importantes. Nunca misture lixo comum com o material reciclável e não coloque embalagens sujas, sem enxágue prévio.

A coleta seletiva na zona sul paulistana é feita pela concessionária Ecourbis acontece m datas diferentes, por equipes e caminhões diferentes – confira o calendário em ecourbis.com.br/coleta/index.html e coloque duas horas antes, evitando também o contato com as equipes de coletores.

Na primeira quinzena de maio, a coleta na cidade seletiva chegou a crescer mais 11% nesse período, em relação ao mesmo período do ano anterior, correspondente a 394 toneladas a mais.

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