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Urbanismo

Tempestades voltam a provocar quedas de árvore na região

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Ventos de quase 100 km/h na cidade provocaram a queda de mais de 600 árvores na cidade nas últimas semanas. As tempestades que caíram em diferentes bairros fizeram com que o prefeito Fernando Haddad chegasse a comparar os efeitos ao de furacões que atingiram, no passado, o hemisfério Norte, cujos ventos atingem velocidades similares, cerca de 120 km/h. Só na madrugada do dia 29, mais de 300 árvore tombaram no município.
Na região, como sempre, bairros arborizados se transformaram em cenários tristes após as fortes chuvas: árvores caídas, carros atingidos, fiação elétrica danificada com consequente falta de energia elétrica…. Pontos de alagamento também foram identificados, como tradicionalmente.
O levantamento preliminar do CCOI (Centro de Controle Operacional Integrado) da Prefeitura de São Paulo, feito na semana passada, mostrava que 2.252 ocorrências de quedas de árvores foram registradas em 2014, sendo que 509 (ou 22,6%) foram derrubadas entre os dias 29 e 31 de dezembro.
A cidade contabilizava 1.743 ocorrências de quedas de árvores até o dia 28 de dezembro, número semelhante ao registrado em 2013, 1.861. Nos dois primeiros dias de 2015, outras 71 árvores caíram.
De acordo com a Prefeitura, para minimizar o número de quedas, 55 equipes trabalham na manutenção das árvores e 79 na manutenção de áreas verdes da cidade. De janeiro a novembro de 2014, foram realizadas mais de 95 mil podas, 13 mil remoções e aproximadamente 10,5 mil substituições com árvores novas, em atendimento a 66 mil solicitações registradas via Sistema de Atendimento ao Cidadão, 156 ou Praças de Atendimento.
Em casos de ocorrência de queda de árvore que interdite residências ou ofereça riscos à população, qualquer pessoa pode acionar a Defesa Civil através do telefone 199. O manejo de árvores e áreas verdes deve ser pelo telefone 156, pelo site (sac.prefeitura.sp.gov.br) ou pessoalmente na Praça de Atendimento da Subprefeitura da sua região. Além disso, a Defesa Civil Municipal está constituindo um grupo específico de arborização para, neste período de chuvas, melhor avaliar, identificar e prevenir riscos.
Vento e Granizo
Durante a também forte chuva da última quarta, 7, foram registradas rajadas de vento de até 57 km/h no aeroporto de Guarulhos e 55,6 km/h no Campo de Marte, na zona norte. Houve queda de granizo no aeroporto de Congonhas, por volta de 17 horas.

 

Árvore caiu na Rua dos Caciques, Saúde, na quarta, dia 7

 

Minuta interativa discute  futura Lei do Zoneamento

O ano de 2015 promete ser marcado por um polêmico debate envolvendo organizações da sociedade civil, moradores, a Prefeitura e o parlamento municipal. O Debate sobre a revisão da lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo envolve grandes disputas e interesses. O que pode ou não pode funcionar em cada bairro? Que tipo de prédios ou residências serão permitidos futuramente? Quais as regras para corredores viários importantes?
Na região, as principais questões envolvem bairros residenciais como o Jardim da Saúde, a Cidade Vargas e o Planalto Paulista, para onde estão sendo propostas alterações que as associações de moradores criticam. Segundo integrantes destas entidades, o texto inicialmente apresentado pela Prefeitura traz mais permissividade ao comércio, o que, na visão dos moradores, traria degradação aos bairros.
Foram promovidas, no final de 2014, oficinas participativas com a população em todas as 32 subprefeituras da cidade, em que os participantes podiam dar sugestões à nova Lei, bem como questionar o texto proposto pela Prefeitura.
Agora, o site da Prefeitura está publicando o resultado deste trabalho: a Minuta Participativa do Projeto de Lei do Zoneamento, no ar desde 26 de dezembro
De acordo com a Prefeitura, a ferramenta foi criada com o objetivo de ampliar o diálogo entre o poder público e a sociedade, permitindo ao cidadão comparar o texto proposto com o vigente e fazer considerações à proposta.
Para acessar a minuta, basta ir ao site minuta.gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br. A ferramente permite a comparação entre o texto da lei atualmente em vigor e a proposta apresentada.
O próprio munícipe pode clicar em qualquer trecho e deixar um comentário – bastando para tanto fazer cadastro no site.
Processo
As oficinas participativas ocorreram nos meses de outubro, novembro e dezembro, contaram com a presença de 4646 pessoas e renderam 1139 contribuições.
Quem preferiu, também contribuiu por meio do formulário on-line, que recebeu 4344 propostas. Ou seja, somadas, as contribuições chegaram a mais de 5.400.
Paralelamente às oficinas, uma parceria entre a Prefeitura e 16 instituições de ensino de arquitetura e urbanismo aproximou estudantes e profissionais do processo de revisão da lei vigente. O chamado Atelier Ensaios Urbanos rendeu a elaboração de ensaios e de experiências projetuais na aplicação dos princípios e regras de uso e ocupação do solo contidas no novo Plano Diretor. O Atelier foi uma continuidade do Concurso Ensaios Urbanos e ambos serviram como subsídio para os trabalhos da revisão da LPUOS.
Quem também contribuiu com todo esse processo por meio da apresentação e debate de ações referentes à revisão do Zoneamento foi o Conselho Municipal de Política Urbana (CMPU) e a Câmara Técnica de Legislação Urbanística (CTLU) – ambos órgãos colegiados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU). O CMPU também constituiu duas comissões internas com representantes da sociedade, que estão acompanhando os trabalhos técnicos e a metodologia de revisão da legislação.
Todos estes dados estão também disponíveis no site www.gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br.

 

Av. Ceci pode ter zoneamento alterado: moradores protestam

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