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Ser simples ajuda a proteger a natureza

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A humanidade está diante de diversos desafios e não apenas por conta da atual pandemia de coronavírus.

Já há tempos cientistas e ambientalistas por todo o planeta discutem formas de preservar a natureza não apenas para evitar o surgimento de doenças, mas para garantir um futuro com qualidade de vida para a população.

Até mesmo psiquiatras entram nesse debate, apontando para os problemas em saúde mental que podem ser causados por uma vida estressante, com alto índice de ansiedade, compulsividade por compras e ou distúrbios alimentares.

Será que as respostas para essa situação moderna são mais simples do que imaginamos? Um novo movimento que surge pelo planeta – o minimalismo – aposta que a saída está na busca constante por uma vida mais simples, mais desapegada de bens materiais, com maior contato com a natureza e com redução drástica de práticas consumistas.

Os adeptos do minimalismo podem parecer radicais ou exagerados, aos olhos da maioria da população, mas alguns de seus hábitos podem, efetivamente, inspirar uma vida mais simples e menos frustrante.

Confira essas dicas simples:

Pense antes de comprar

Uma nova estação chegou. Realmente é preciso comprar novas roupas? Será que os itens do ano passado, que estão no armário, não são suficientes para enfrentar a mudança climática ou de temperatura?

A mesma pergunta precisa ser feita com relação a qualquer bem – durável ou não. “Todas essas compras de supermercado serão usadas antes de vencer ou estragar?”

Para bens caros e que desvalorizam rapidamente, faz ainda mais sentido: “Preciso trocar de carro – ou mesmo… Preciso ter um carro?” Celulares, computadores, aparelhos de televisão… O planeta está repleto de lixo eletrônico, o Brasil não tem nem mesmo um programa de destinação final adequado para carros depois de sua vida útil… O ideal é refletir o impacto que esses bens terão tanto em seu próprio orçamento doméstico quanto para o planeta.

Organize melhor suas coisas

Já aconteceu de precisar comprar algo porque não encontrou o que já tinha em casa? Comprou um novo casaco e, na hora de guardar no armário, encontrou outro que não usava faz tempo? Encontrou um livro ainda não lido na estante?

A prática consumista nos leva a comprar por impulso ou de maneira impensada, até mesmo itens repetidos. Então, de tempos em tempos é preciso manter armários e gavetas organizados, liberar espaço em casa e no escritório.

Nesse sentido, ao encontrar coisas que não mais interessam para sua vida atual, tome duas atitudes:

1. Separe e doe, troque ou até mesmo venda o que não faz mais sentido, roupas que não servem mais. Não se apegue a coisas com a ideia de que talvez, um dia, possam ser úteis.

2. Busque reduzir suas coisas ao mínimo necessário – ao se desapegar, não vá as compras para repor aquilo que vendeu, a menos que seja estritamente necessário. Doou vestidos e ternos usados em festas? Em vez de comprar, que tal esperar a próxima festa e apenas alugar esses itens que são tão raramente usados?

A organização também garante um senso de  harmonia que pode ser bem positivo para a saúde mental.

Substitua o que te faz mal

Que tal substituir, no cardápio, ao menos uma vez por semana, a carne por legumes diferentes?

Outra ideia: por que não ir a pé até a padaria em vez de sair de carro? Ou usar a bicicleta para um passeio no parque em lugar de caminhar olhando vitrines?

Em vez de comprar um refrigerante, por que não tomar água? Em vez de um suco de caixinha, por que não um suco natural?

Além de mais naturais, essas atitudes ainda contribuem com o planeta, geram menos lixo. E, lembre-se: na hora de descartar lixo em casa, separe os recicláveis, que tem serviço de coleta especial.

Tanto a coleta regular domiciliar quanto a coleta seletiva são serviços prestados pela concessionária Ecourbis Ambiental.

Mas, em dias diferentes, por equipes diferentes. Para saber a data e o horário em que são prestados em sua rua, acesse: www.ecourbis.com.br/coleta/index.html.

Valorize experiências

Em ver de ter, viver. A partir dessa máxima, que tal investir mais em momentos agradáveis do que em compras de novos objetos?

É bem verdade que os tempos modernos trazem exigências tecnológicas, muitas vezes inevitáveis, até mesmo para estudar, trabalhar, se locomover…

Mas, para além das necessidades básicas, evitar a compra de itens supérfluos deve guiar a vida moderna.

Até mesmo as novas empresas já se baseiam nessa nova tendência mundial. Foi assim que surgiram as iniciativas de compartilhamento de carros, bicicletas e diversos aplicativos de carona, empréstimo de objetos e tantos outros.

O consumidor moderno tende a valorizar mais gastos em um restaurante com amigos do que a compra de uma nova roupa. Prefere fazer uma viagem a destino de seu interesse do que trocar de carro.

Inove, mude

Nessa busca por novos hábitos, outra preocupação deve ser com a inovação – em todos os aspectos da vida.

Se no trabalho é inevitável a busca por novos conhecimentos e novas técnicas, na vida pessoal também deve haver essa guinada de hábitos.

Uma dica dos minimalistas que pode servir a todos é: “procure sempre fazer algo pela primeira vez”.

Experimentar um novo alimento, conhecer um novo restaurante, viajar para um destino diferente, praticar uma atividade física diferente, ler um novo autor, matricular-se em um novo curso…

Todas essas atitudes contribuem não apenas para manter a saúde mental em dia como também abrem as mentes para novas possibilidades, novos caminhos.

Seja nos hábitos de consumo, trabalho, estudo ou na vida familiar, doméstica, a busca por novidades desenvolve nossa capacidade de adaptação e criatividade.

Além disso, ainda representa abertura para aprendizado de novas tecnologias, descoberta de alternativas para resolver problemas que antes representavam alto custo.

Descarte e foque no futuro

A mudança de vida deve começar no descarte para, em breve, reduzi-lo. Como assim?

Bem, ao optar por uma vida mais simples, é necessário se desfazer de coisas, objetos em excesso. Quanto mais atingimos o objetivo de ter apenas o que é essencial, menos coisas jogaremos “fora” no futuro.

Então, os minimalistas orientam que comece já a descartar. Inicie por aquilo que não usa há mais de um ano.

Depois, reflita: coisas demais, representam custo de manutenção e conserto, necessidade de espaço e, especialmente, energia e tempo para manter todo esse cuidado e há limite em nosso dia, de apenas 24 horas.

Que tal gastar esse tempo e energia em atividades saudáveis ou prazerosas? Conversando com amigos e familiares?

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