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Meio ambiente

Ruas paulistanas podem ganhar parklets

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A lei já foi regulamentada e a ideia já está em prática, ainda que de forma experimental. A proposta dos chamados “parklets” é fazer com que os paulistanos reflitam sobre a questão ambiental de um modo diferente. Em vez de vaga para um ou dois carros estacionarem, a calçada ganha uma extensão que avança pelo asfalto. Ali, um deque de madeira se transforma em “mini-praça”, com bancos, mesinhas, floreiras, arbustos, guarda-sóis, aparelhos de exercícios físicos, paraciclos ou outros elementos de mobiliário. Originalmente, o projeto foi implantado nos Estados Unidos, onde já se popularizou.
Aqui em São Paulo, um deles já está funcionando na Rua Padre João Manuel, nos Jardins, mas a intenção da Prefeitura é que se espalhe por diferentes bairros.
Os parklets poderão ser implantados tanto pela própria municipalidade quanto por pessoas físicas ou jurídicas, mas precisam ser aprovados individualmente. Os interessados em manter um parklet devem procurar a Subprefeitura de seu bairro e apresentar o projeto. Nestes casos, os custos referentes à instalação, à manutenção ou à remoção do parklet devem ser bancados pelo mantenedor. A expectativa é de que comerciantes, proprietários de restaurantes, lojistas montem parklets em frente a seus estabelecimentos. Eles deverão ter função de recreação ou receber manifestações artísticas e o uso deve ser aberto ao público em geral. Só poderão ser implantados em vias com velocidade de até 40 km/h e não haja trânsito intenso, para não prejudicar a fluidez do tráfego local. Em geral, são pontos onde o estacionamento já é permitido na atualidade, mas a análise será, de qualquer forma, feita pela Companhia de Engenharia de Tráfego e Secretaria Municipal de Transportes. Há ainda outras regras relacionadas às calçadas, que serão avaliadas na apresentação de cada projeto.
A ideia é que os parklets representem mais um estímulo ao paulistano para que troque o carro pelo transporte coletivo, ou mesmo pela bicicleta. Por um lado, a iniciativa reduz o número de vagas para estacionamento, mas por outro cria espaços agradáveis de convivência e ocupação urbana.

 

Em lugar do carro…
Plataformas móveis surgem com bancos, plantas, equipamentos de lazer ou exposições de arte

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