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Ritmo de instalação de portas na linha azul do metrô é lento

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Na semana passada, uma composição do metrô teve problemas na Linha Vermelha por conta de falhas na abertura das portas dos trens – em efeito dominó, trens parados nas vias enquanto esperavam a liberação daquele parado na estação passaram a ter seu sistema de emergência acionado por passageiros que sofriam com calor e superlotação, Pessoas passaram a caminhar nas linhas de trem, o sistema todo paralisou para recolher os trens que tiveram as portas abertas e o caos se instalou.

Essa situação só reforça a importância da instalação e boa manutenção das portas em plataformas e, claro, também implica que as portas das composições precisam estar em perfeito funcionamento.

Nas últimas semanas, o metrô tem programado interrupções aos domingos, dia de baixo movimento, na Linha Vermelha para instalação de portas nas plataformas. Vale lembrar que as portas em estações evitam acidentes como quedas, tentativas de suicídio, objetos na via, até mesmo animais.

Nas interrupções de funcionamento, é feito reforço estrutural nas plataformas que vão receber as portas. Atualmente, as obras estão na estação Arthur Alvim. A etapa seguinte compreende a instalação dos módulos das portas, sucedida pela automação e testes de funcionamento até o início de seu funcionamento.

Ritmo lento

Embora aponte que esses equipamentos ampliam a segurança dos passageiros e reduzem o número de interferências na via que prejudicam a circulação dos trens, o metrô vem apresentando um ritmo lento nesse processo.

Até mesmo a linha Lilás, que deveria ter sido inaugurada com todas as portas instaladas e em funcionamento, só dois anos depois da inauguração completa passou a ter plataformas protegidas..

O Metrô está instalando Portas de Plataformas nas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. A Artur Alvim, junto a estação Patriarca, é mais uma da Linha 3 a receber os equipamentos que já funcionam nas estações Vila Matilde, Belém, Bresser-Mooca e Pedro II.

A empresa instalou essas portas nas estações Guilhermina-Esperança, Corinthians-Itaquera, Palmeiras-Barra Funda e Carrão-Assaí Atacadista, que passam pelos protocolos de automação e testes de segurança para entrarem em operação. Na estação Penha, os equipamentos começaram a ser montados.

Além destas, as portas já foram instaladas pelo Metrô e estão em pleno funcionamento nas 17 estações da Linha 5-Lilás, 11 estações da Linha 15- Prata, duas estações da Linha 1-Azul (Jabaquara e Tucuruvi), e quatro estações da Linha 2-Verde (Vila Prudente, Tamanduateí, Sacomã e Vila Madalena).

Linha Azul

Mas, como se vê, só mesmo as estações Jabaquara e Tucuruvi, na Linha Azul, contam com portas instaladas. A linha mais antiga do metrô só tem previsão de instalação total das portas para 2025, 51 anos depois de sua inauguração.

Segundo o metrô, a instalação das portas de plataforma nas estações da Linha 1-Azul será iniciada ainda este ano e explica que as estações Jabaquara e Tucuruvi receberam os equipamentos por meio de outro contrato para a instalação nas estações terminais, nas quais há uma necessidade maior de redução das interferências. Pelo atual contrato, a colocação das portas é gradual, de forma a reduzir os impactos na operação das linhas, e vem sendo feita nas estações da Linha 3-Vermelha, seguindo depois para as linhas 1-Azul e 2-Verde.

O Metrô ainda ressalta que tem colocado portas de plataforma em todas suas estações para melhorar o serviço ao passageiro, com ampliação da segurança, além do aumento na regularidade da circulação dos trens, devido a redução das interferências na via que esses equipamentos proporcionam. Todas as estações das linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 15-Prata já contam com essas portas em funcionamento, que foram instaladas pelo Metrô, além de duas estações da Linha 1-Azul (Jabaquara e Tucuruvi), quatro da Linha 2-Verde (Vila Prudente, Tamanduateí, Sacomã e Vila Madalena) e outras quatro na Linha 3-Vermelha.

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