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Qual o Dia Mundial da Reciclagem?

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Vários sites, blogs e reportagens na internet apontam que o Dia Mundial da Reciclagem é celebrado em 17 de Maio. O mesmo resultado é encontrado se a procura for feita em espanhol. Mas, nas buscas em inglês, alemão ou francês, a data surge como 18 de março. Qual o correto?

Datas comemorativas são importantes porque geram reflexão, resultam na realização de eventos de conscientização, permitem mais engajamento.. As discrepâncias nas informações da internet podem indicar, na verdade, que não há uma data “mundial”, afinal cada país está desenvolvendo ações em ocasiões diferentes.

Mas, o fato é que no Brasil o dia 17 de Maio tem sido marcado pelas ações de conscientização sobre a importância da reciclagem. Além do mais, todo dia deve ser dia da reciclagem, dia de se preocupar com a destinação final de qualquer resíduo que geramos: rejeitos (material que não pode ser reaproveitado, como papel higiênico ou fraldas descartáveis), resíduos de difícil reciclagem (como isopor ou tecidos), materiais contaminantes (como remédios, tintas, lâmpadas fluorescentes), e recicláveis (papeis, metais, plástico e vidro, sempre limpos),.

E essa preocupação deve ir além do encaminhamento dos recicláveis para centrais de triagem ou cooperativas, que garantirão a reinserção dos materiais na cadeia produtiva, evitando novas agressões ao meio ambiente e desperdício de energia na produção e transporte de novos itens.

Reduza

Antes mesmo de pensar em reaproveitar ou reciclar qualquer material usado em nosso dia a dia, é essencial ter a clareza de que o melhor resíduo é aquele que não é gerado.

Ou seja, muitas pessoas, adequadamente, fazem opções de compra por materiais que possam ser reciclados futuramente. Embora essa seja uma medida importante, ela só vem depois da pergunta: eu preciso mesmo desse item?

Aceitar sacolinhas, brindes, produtos que terão pouca utilidade e acabarão sendo descartados em pouco tempo, ainda que recicláveis, é uma escolha equivocada.

Ensine as crianças, por exemplo, a recusar brinquedinhos que só serão usados por poucas horas, porque vieram de brinde com um sanduíche ou uma caixa de cereais.

Em sua casa ou escritório, evite os descartáveis e principalmente plásticos de uso único, como mexedores de café, copos de água, canudos.

A já conhecida política dos 3 R´s começa pela Redução das compras, para ter como segunda alternativa o reaproveitamento e só então vem a opção da reciclagem.

Mas, vale destacar que vários ambientalistas relacionam a redução a outros dois R’s essenciais: Reflita e Recuse.

Uma vida mais simples, em geral, será mais saudável, menos estressante e mesmo mais econômica.

Um suco natural de frutas vai gerar apenas lixo orgânico – cascas, talos e sementes. Já uma caixa de suco artificial, além de não ser uma opção saudável nem econômica, ainda gera resíduos que precisarão passar pelo processo de reciclagem.

Reaproveite

O reaproveitamento também deve ser uma preocupação cotidiana.

E ele vale não apenas para itens feitos de material reciclável, como a garrafa de vidro que pode se transformar em vaso, a caixa de papelão que pode guardar objetos ou o pote de plástico que vai pra geladeira armazenando sobras de alimento.

Vale também no conceito das doações. Agora que as temperaturas caindo, não é hora de olhar as gavetas e armários, perceber blusas e cobertores em bom estado e que estão guardados há mais de dois invernos, sem uso, e que podem ser doados sem fazer falta em casa?

Doar livros, cds, brinquedos, roupas, acessórios, calçados, móveis – tudo, desde que esteja em bom estado de conservação e funcionamento – também são formas de reaproveitamento.

A internet também trouxe a possibilidade de venda de objetos usados em bom estado para quem não tem condições de fazer doações.

Há ainda empresas e entidades sem fins lucrativos que recebem ou compram sucata eletrônica. Ou seja, aquele computador, monitor, celular ou outros aparelhos eletrônicos que estão sem uso podem ter peças reaproveitáveis ou recicláveis. Ao vender ou doar, você evita que esse material se transforme em “lixo”, ou seja, em resíduo que ocupará espaço em aterros e contaminará o solo.

Aliás, esse material não deve ir para o lixo comum. Caso não encontre empresas para doar ou vender, leve aos ecopontos da cidade, onde podem ser corretamente descartados, de graça. Os endereços estão em prefeitura.sp.gov.br.

Reciclar

Encaminhar materiais recicláveis pela coleta seletiva porta a porta da Prefeitura ou pelos Pontos de Entrega Voluntária é, portanto, o último passo no descarte correto de itens como forma de evitar a geração de resíduos.

Mas, isso não significa que a reciclagem seja menos importante.

Na vida moderna, as embalagens, por exemplo, já fazem parte do dia a dia. É bem verdade que a indústria tem se preocupado em desenvolver novas tecnologias que facilitem o reaproveitamento delas ou facilitem o processo de reciclagem.

Mas, o fato é que continuarão existindo e precisamos encaminhar o que descartamos no dia a dia da maneira mais sustentável possível.

E vale destacar que além de representar economia na produção de novas embalagens, além de reduzir a ocupação de área nos aterros, o hábito da reciclagem ainda garante o sustento de milhares de famílias de catadores. A Prefeitura paulistana tem parceria com várias dessas cooperativas, garantindo o aspecto social da ação.

Fundamental é perceber que o hábito de separar o lixo em dois – recicláveis e lixo comum – ainda nos ensina muito sobre proteção ambiental.

E é tão simples! Depois de separar o que é reciclável, basta colocar todo esse material – papel, vidro, metais e plástico – em um único saco.

Depois, confira no site www.ecourbis.com.br/coleta/index.html a data e o horário em que a coleta seletiva passa em sua casa. A Concessionária Ecourbis Ambiental é a responsável pela coleta de lixo comum e também pela coleta de recicláveis na cidade e conta com Central Mecanizada de Triagem para facilitar o processo de encaminhamento.

Depois de separados, os materiais são entregues às cooperativas e vendidos para empresas recicladoras, garantindo renda às famílias e o retorno das embalagens à economia.

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