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Trânsito

Projeto de sinalização está parado em entrocamento de Mirandópolis

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No final do ano passado, a Companhia de Engenharia de Tráfego fez demarcações em um entroncamento localizado próximo à estação Praça da Árvore. No encontro entre as ruas Orissanga, Heliotrópios, Orquídeas e Comendador João Gabriel, onde se forma um grande largo, há alguns anos foi implantada uma rotatória subdvidida em duas. A Prefeitura chegou até mesmo a cogitar a abertura de uma praça no vão formado em pleno asfalto, mas a ideia nunca se concretizou. Agora, as demcarcações feitas pela CET indicavam que a rotatória seria reformulada para garantir uma fluidez diferente no local, além de mais segurança para pedestres e motoristas.

No entanto, as pinturas no asfalto já estão quase desaparecendo e a obra viária não foi levada adiante. Questionada, a Companhia de Engenharia de Tráfego confirma que a região foi objeto de estudo que visa a ajustar e disciplinar os movimentos de conversões, minimizando os conflitos existentes e melhorando as condições de segurança para pedestres e veículos. Entretanto, a CET afirma que a execução o projeto de reconfiguração geométrica do local deve ser feita pela Subprefeitura de Vila Mariana, para que finalmente haja implantação de sinalização condizente.

A Subprefeitura de Vila Mariana, por sua vez, informou que as equipes estão concentradas, nos últimos meses, em trabalhos emergenciais por conta das fortes chuvas dos últimos meses. E diz que, tão logo esse período de chuvas intensas cesse, a Subprefeitura Vila Mariana irá programar a execução do projeto elaborado pela CET. A expectativa é de que a obra ocorra em junho.

Perigo

O entrocamento de Mirandópolis é considerado perigoso por quem mora ou circula muito pelo bairro. “Presencio diariamente cenas de desrespeito ao pedestre”, diz a leitora Mariana Fernandes que, recentemente, encampou a realização de um abaixo-assinado para solicitar a melhoria da sinalização exatamente neste entrocamento de vias do bairro. “Os veículos abusam da velocidade e a situação torna-se ainda mais preocupante devido a presença de uma escola infantil e um centro de apoio ao deficiente visual na região”, diz ela. “A circulação de pedestres nestas imediações é intensa, já que a estação de metrô Praça da Árvore está próxima”, completa.

Realmente, o largo apresenta alguns fatores de risco. Apesar da existência da rotatória, muitos dos veículos ignoram, ao sair da Rua Orquídeas, a necessidade de virar à esquerda e contornar a rotatória – eles simplesmente avançam pela contra-mão, criando risco de colisão com veículos que vêm da Rua Caputira ou mesmo risco de atropelamento. Também é comum ver desrespeitada a prioridade de travessia de pedestres na esquina de todas as ruas envolvidas no projeto. Uma das faixas, implantada na Rua Orissanga, é completamente ignorada e a visão dos pedestres que por ali passam fica comprometida especialmente para carros que vêm da Rua Caputira.

Segundo a CET, o projeto de sinalização já elaborado para o local prevê nova adequação de estacionamento, regulamentação de sentido e parada obrigatórios, bem como faixas de pedestres contemplando todos os movimentos, com guias rebaixadas de acessibilidade para portadores de necessidades especiais.

 

A demarcação já foi feita no ano passado, mas até agora projeto não foi implantado

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