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Saúde

Programa federal de combate ao crack ainda não chegou a São Paulo

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O programa “Crack, é Possível Vencer” , que reúne um conjunto de ações do governo federal para enfrentar o crack e as outras drogas, já distribuiu recursos para doze estados do país, mas não está em São Paulo. Até 2014, o governo prevê investir cerca de R$ 1,3 bilhão para as unidades da federação que já aderiram, num total de R$ 4 bilhões para todo país. Mas, por enquanto o estado paulista não aderiu.
Lançado em dezembro de 2011, o programa tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários de drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção. As ações estão estruturadas em três eixos: cuidado, autoridade e prevenção.
A região Sul foi a primeira a contar com a adesão de todos os estados. A responsabilidade da execução do programa é compartilhada com estados e municípios que, na assinatura do pacto, estabelecem os compromissos assumidos por cada ente da federação.
Um dos vetores do programa é a assistência social, com o objetivo de preservar agravamentos nos casos de dependência, desenvolver a autonomia individual do usuário, buscar alternativas para novos projetos de vida e auxiliar as famílias envolvidas. O atendimento é responsabilidade do Sistema Único da Assistência Social (Suas), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que organiza de forma descentralizada os serviços socioassistenciais no Brasil.
A população também conta com serviços telefônicos gratuitos, que funcionam 24 horas, e uma página na internet com informações e orientações, além de campanhas.
Outra vertente do conjunto de ações para enfrentamento das drogas é a prevenção do problema por meio da capacitação de professores e policiais militares educadores. Esses agentes serão qualificados para explicar o efeito das drogas nas escolas.
Por fim, em segurança, a meta é unir Polícias Federal e estaduais para identificar e prender traficantes. O policiamento contará com centrais de monitoramento por vídeo, conectadas a bases móveis e câmeras fixas espalhadas pelas cidades.

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