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Coronavírus

Prefeitura vai anunciar reabertura de equipamentos culturais na cidade

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Embora os índices nos últimos dias ainda estivessem ainda oscilando, a expectativa é de que a cidade de São Paulo seja classificada para a fase Verde do Plano São Paulo de retomada dasatividades. A maior expectativa é com relação às atividades culturais – embora elas já estivessem autorizadas pelo Governo Estadual, com a estabilização da capital na fase amarela por período maior do que quatro semanas, a Prefeitura decidiu que a liberação só aconteceria com a chegada da fase verde.

A classificação depende do fechamento do número de novos casos e internações, entre outros fatores, como o índice de transmissão registrado na cidade. A última classificação do Plano foi apresentada há um mês, em 11 de setembro, e como todo o Estado estava em fase amarela, o Governo anunciou que a nova atualização só seria divulgada em 9 de outubro.

As mudanças ainda não são tão expressivas – bares e restaurantes, por exemplo, continuam podendo funcionar somente até 22h. Há expectativa de que a Prefeitura apresente um plano para a liberação do uso de calçadas por restaurantes que já tinham a autorização para ocupar esse espaço com mesas. Não será permitida, entretanto, a permanência de pessoas em pé ou ocupação por grandes grupos, entre outras regras.

Agora, a maior expectativa, na verdade, é pela retomada, ainda que parcial, de atividades culturais. Bibliotecas, cinemas, museus, casas de espetáculos e outros espaços culturais devem finalmente ser autorizados a funcionar, desde que com o público sentado e respeitando distanciamento.
Com o público em pé, só serão permitidas após 28 dias consecutivos da região na fase verde.

Protocolos

Outro indicativo de que a mudança de classificação deve ocorrer na capital e em outros pontos do Estado é que no dia 24, o prefeito Bruno Covas assinou protocolos setoriais que definem as regras para a a reabertura de cinemas, teatros, espetáculos, bibliotecas, museus, galerias e equipamentos multiculturais na cidade de São Paulo.

A reabertura também será possível para outros tipos de eventos com público sentado e que não gerem aglomeração, tais como seminários, workshops e palestras.

A capital paulista está na fase amarela do Plano São Paulo desde o dia 26 de junho e já poderia ter aberto essas atividades. No entanto, por recomendação da Vigilância Sanitária Municipal, o prefeito decidiu adiar a reabertura desses estabelecimentos culturais na cidade somente para quando a capital estiver na Fase 4 (Verde).

Cada setor elaborou seu próprio protocolo de reabertura, que foi analisado e aprovado pela Vigilância Sanitária Municipal. Entre algumas das medidas sanitárias aprovadas, o protocolo determina o uso de máscara obrigatório e um distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os assentos. Haverá também limite de capacidade. Além disso, as filas e os locais serão demarcados.

Os funcionários com suspeita de infecção por covid-19 [a doença provocada pelo novo coronavírus serão afastados e orientados a cumprir isolamento e a fazer o teste de RT-PCR [que identifica o vírus ativo].

Pesquisa realizada em todas as regiões do país e divulgada no dia 8 de outubro mostrou que 66% das pessoas têm a intenção de participar de ao menos uma atividade cultural após a flexibilização das medidas de restrição impostas devido à pandemia de covid-19. No entanto, entre aquelas que pretendem fazer as atividades, 46% ainda não se sente seguro em realizá-las. Os dados são da pesquisa “Hábitos culturais pós pandemia e reabertura das atividades culturais”, realizada em conjunto pelo Itaú Cultural e Datafolha.

A preferência entre aqueles que fariam alguma atividade cultural é por eventos em lugares abertos, sendo que 84% respondeu que faria atividades nesses espaços.

No caso de locais fechados, a dificuldade deverá ser maior para atrair público, já que 56% disse que não participaria de atividades nestas condições.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Maria Lúcia Rodrigues

    10 de outubro de 2020 at 17:19

    O mínimo que cada individuo pode fazer, não somente preservando a propria saúde, como tbem a do próximo, é se negar a participar de aglomerações, e o uso obsessivo de máscara protetora.

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