Transporte
Prefeitura apreende no Jabaquara 93 vans clandestinas para o litoral
A foto ao lado, do jornal Folha de S.Paulo, foi publicada em 2000, ou seja, há uma década. Mostra passageiros embarcando em vans clandestinas no Jabaquara, com destino ao litoral sul. De lá para cá, já foram realizadas inúmeras operações conjuntas de órgãos públicos e autoridades policiais, mas o problema persiste. Esta semana, novamente, a SPTrans esteve ali e apreendeu 93 veículos clandestinos de transporte de passageiros na região.
Já houve também, no passado, ações da Subprefeitura local no sentido de coibir a venda de passagens, fechando os quiosques e estabelecimentos comerciais que ofereciam estes bilhetes, mas tudo indica que as ações continuam ineficazes. A SPTrans informa que são realizadas em média dez operações por mês para coibir esse tipo de irregularidade.
O trabalho precisa ser conjunto, entre órgãos estaduais e municipais, já que o transporte é intermunicipal. Participam a Secretaria Municipal de Transportes, por meio do DTP (Departamento de Transportes Públicos) e da SPTrans (São Paulo Transporte), com a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar. Na cidade, mais de 15 mil ações foram feitas neste ano para fiscalizar o transporte realizado por táxis, fretados e outros veículos.
A Subprefeitura continua promovendo ações periódicas de fiscalização para coibir a existência de rodoviárias, pontos de partida e pontos de venda de passagens dos veículos clandestinos. À SPTrans cabe verificar a documentação do condutor e do veículo quanto à atividade não autorizada de transporte remunerado de passageiros, aplicando medidas de autuação, retenção e apreensão do veículo. A Polícia Militar levanta o número do motor para verificar se o veículo é roubado.
Apesar de aparentemente atrativa, devido a preços mais baixos, facilidades de desembarque em seu destino, a viagem feita em veículos com placas particulares, como fretados, táxis e vans para as cidades de Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Cubatão, Santos e Guarujá coloca em risco os usuários, pois os operadores não são cadastrados, os veículos não passam por vistorias e, em caso de acidente, não há qualquer indenização.
A população pode colaborar com as ações contra o transporte clandestino por meio de denúncias à Prefeitura, pelo telefone gratuito 156. É necessário informar a placa do veículo e descrever as irregularidades.