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Urbanismo

Prédios novos poderão ter limite de oito andares

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O crescimento desordenado é responsável por muitos dos problemas enfrentados hoje pela capital paulista, como o trânsito intenso em bairros centrais, as enchentes por conta do excesso de concreto e asfalto, a infra-estrutura precária e antiga para atender tantos moradores em bairros tomados por novos edifícios imensos.
Estes são apenas alguns dos temas envolvidos na discussão do Plano Diretor Estratégico, que está em andamento na Câmara Municipal. Esta semana, o vereador Nabil Bonduki (PT), que é arquiteto e urbanista, apresentou sua proposta de substitutivo para o projeto do novo PDE da cidade recentemente enviada pelo executivo.
Entre as mudanças propostas, estão a limitação da altura dos prédios nos miolos de bairro, a volta da zona rural e a criação de um “território cultural” entre o centro e a Av. Paulista.
O projeto da Prefeitura, enviado no segundo semestre do ano passado à Câmara, previa o incentivo à construção de edificações maiores próximo aos eixos de transporte de alta capacidade (corredores de ônibus e estações de trem e metrô), mas não impunha restrições para empreendimentos em outros locais.
Pelo texto de Bonduki, que é o relator do projeto na Câmara, edifícios localizados no interior dos bairros terão sua altura limitada a 25 metros, cerca de oito andares. Algumas das áreas em que passaria vigorar a restrição já são bastante verticalizadas, como o bairro de Moema.
O texto deve ser votado pela Comissão de Política Urbana na próxima semana. Depois de aprovado pelo colegiado, o projeto terá condições de ser votado em plenário, o que o governo planeja fazer até maio.

 

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