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Poda, entulho… O que vai para o lixo?

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Os serviços de coleta de resíduos na cidade de São Paulo são bem organizados e atendem a 100% das residências – inclusive em comunidades de difícil acesso.

Nas zonas sul e leste da capital, tanto a coleta de lixo comum quanto a seletiva são serviços prestados pela concessionária Ecourbis Ambiental. São equipes e caminhões próprios que passam pelas vias públicas em datas e horários diferentes.

Para saber quando passam os coletores do lixo comum e quando é o dia da coleta seletiva, basta acessar o site.

E contribuir para a limpeza pública bem como com a proteção ambiental é bem simples: basta separar o seu lixo em dois: comum e reciclável.

Os resíduos de banheiro, como papel higiênico, fraldas, absorventes, hastes de algodão, e também as sobras de alimentos, sujeira de varrição e papéis engordurados devem ir para o lixo comum. Acondicione todo esse material em um saco reforçado e bem fechado e disponibilize para a equipe de coleta apenas duas horas, no máximo, antes do horário da passagem do caminhão.

Já o material reciclável vai para um saco em separado – dê aquela enxaguada simples ou retire sobras com papel toalha em embalagens de plástico, metal e vidro. Caixas cartonadas e papéis em geral também vão para a coleta seletiva – exceto guardanapos, caixas sujas, como a parte de baixo da caixa de pizza, por exemplo, que fica toda engordurada. A parte de cima pode ir, porque geralmente está limpinha!

Todos os materiais podem ir em um único saco para a reciclagem. Cuidado para que não vá nenhuma sujeira junto. Um exemplo: não use latinhas de bebidas, feitas de alumínio que é um material 100% reciclável, como cinzeiro… O material pode ir todo junto porque será separado em cooperativas ou nas centrais mecanizadas de triagem, antes de ir para o processo industrial de reciclagem.

Reciclar é preciso

A separação tem várias vantagens para a cidade. A principal delas é que aumenta o tempo de vida útil dos aterros sanitários, já que, atualmente, 40% do que é descartado neles poderia ter nova vida por meio do processo de reciclagem. A cidade, infelizmente, encaminha menos de 10% dos resíduos para o processo de reciclagem.

Mas, se há toda a estrutura, se a coleta seletiva passa em sua porta, por que ainda assim muita gente não contribui? Essa falta de engajamento precisa ser modificada com a conscientização da população de que há um alto custo para a cidade no desperdício do uso dos recicláveis e ocupação dos aterros.

Vale ainda ressaltar que muitas famílias de catadores cooperados sobrevivem da venda desse material.

Também é importante ter algumas dicas sobre como descartar alguns materiais especiais, como entulho e sobras de podas de jardins.

Podas de jardins

Uma das dúvidas da população na hora de descartar lixo comum é sobre podas de jardins e arbustos.

Primeiro, é importante ressaltar que a poda ou remoção de árvores nas calçadas é de responsabilidade única da Prefeitura e que, em muitos casos, ainda envolve a concessionária de energia, quando a copa atinge e a fiação e pode gerar riscos.

Assim, se o interesse do cidadão for por podar a árvore em área externa a sua casa, é preciso solicitar o serviço pelo telefone 156 – não executá-lo por conta.

Nas áreas internas das casas e condomínios, os cuidados com jardins são de responsabilidade dos moradores e proprietários. Nesses casos, as sobras com folhagens e galhos podem ser colocados em sacos de rafia, à venda em lojas de material de construção, e disponibilizadas para a coleta de lixo comum.

Mas isso até o limite de um saco. Se a área ajardinada for grande, gerar muitos resíduos, será preciso contratar uma caçamba, regularizada, para dar destinação correta ao material.

As sobras de podas também podem ser encaminhadas aos ecopontos da cidade, que funcionam diariamente. A entrega nesses endereços é gratuita, mas também limitada a 1 metro cúbico por dia. Para checar horários e endereços, acesse o site aqui .

Entulho e gesso

Com sobras de material de construção, o procedimento é similar. Também é possível encaminhar pequenas quantidades pela coleta de lixo domiciliar comum, mas sempre atentando para usar sacos adequados e resistentes e não ultrapassar um invólucro, não muito pesado.
Mas, é importante apontar que o gesso, por ser um material contaminante, não deve ser descartado dessa forma.
Até pouco tempo, aliás, nem mesmo os ecopontos da cidade aceitavam o gesso, que precisava necessariamente ser encaminhado para aterros especiais, por meio da contratação de caçambas regularizadas (a lista também está no site da prefeitura – capital.sp.gov.br)
Atualmente, 36 dos 124 ecopontos espalhados pela cidade aceitam esse material, desde que em pequenas quantidades diárias. Para saber o endereço deles, visite o site.
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Importante ter essa consciência de descartar o material corretamente para que tenha destinação não poluente. E se possível evite o uso dele em novas reformas, para não ter esse problema pós uso.

Móveis e “bagulhos”

Também não devem ser encaminhados pela coleta diária – nem do lixo comum, nem dos recicláveis – móveis e estofados.

Se os itens estiverem em ótimas condições de uso, podem ser encaminhados à doação. Mas, em geral, quando são descartados, estão quebrados, muito desgastados ou usados e precisam de destinação final correta.

Evite entregar a “carroceiros” independentes, porque há o risco de esse material ser despejado irregularmente em alguma esquina, alguma área pública.
Novamente, a melhor saída para pequenas quantidades são os ecopontos. Em grandes quantidades, contrate caçambas regularizadas.

Outra maneira de descartar corretamente é ficando atento ao serviço de Cata Bagulho. Procure no site a subprefeitura onde vive. Nesse site estarão disponibilizados os dias e horários do serviço cata-bagulho.

Essa operação especial da Prefeitura faz a coleta de itens indesejados como colchões, sofás, poltronas. As espumas que compõem esses itens não são recicláveis, bem como tecidos, madeiras e outros componentes que precisam ter descarte correto.

Eletrônicos e com bateria

O Brasil é um dos países que mais gera lixo eletrônico no mundo e, certamente, nesse cenário, a cidade de São Paulo é a recordista do país.

Mas, o que fazer com um equipamento que não funciona mais? Um secador de cabelos, uma caixa de som, um celular quebrado ou obsoleto? E com as pilhas gastas dos brinquedos das crianças? As baterias que foram trocadas?

Nada disso deve ser encaminhado pelo lixo comum, mesmo sendo objetos de porte pequeno. Nem mesmo para a coleta seletiva, ainda que sejam feitos de materiais plásticos ou outros supostamente recicláveis.

Tudo aquilo que tem pilha, bateria ou que vai na tomada é lixo eletrônico.

As pilhas e baterias podem ser deixadas em muitos supermercados, padarias, farmácias shopping centers, que dispõem de contêineres ou caixas com essa finalidade. Vários condomínios já dispõem de caixa especial para o lixo eletrônico de pequeno porte também.

Para objetos de grande porte, há programas de logística reversa, ou seja, quando os fabricantes recolhem e garantem a destinação final dos objetos. Muitas lojas da região, de varejo, recebem itens.

A relação pode ser encontrada no site do Movimento Recicla Sampa: reciclasampa.com.br.

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