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Parque do Ibirapuera agora tem wi fi livre e grátis

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A expectativa era de que o Parque do Ibirapuera só ganharia wi fi livre – serviço oferecido pela Prefeitura já em outros parques, praças e áreas da cidade – quando já estivesse sob concessão da iniciativa privada.

Mas, desde a semana passada, quem visita o parque mais movimentado e famoso da cidade já consegue navegar pela internet usando o programa de Wi Fi Livre SP. Em definitivo? Não se sabe.

A ação é uma iniciativa em parceria com a AmericaNet e faz parte do programa WiFi Livre SP, da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, que vai ampliar de 120 para 621 pontos de acesso ao Wi-fi público na cidade, até 2020.

A navegação na rede pública de internet já está disponível para os usuários do parque que contam com o serviço pela primeira vez. A administração municipal disponibiliza o sinal para a população que poderá navegar na rede pública já durante o período inicial de testes – que dura apenas os primeiros cinco dias.

“Quando pensamos em soluções inteligentes para uma São Paulo mais humana, olhamos a cidade como um todo. Estamos garantindo acesso à internet pública mais rápida e de qualidade, desde o Ibirapuera até às regiões mais extremas”, explica Daniel Annenberg, secretário municipal de Inovação e Tecnologia.

São dez pontos de acesso espalhados pelo parque com internet de qualidade disponível para toda a população. A expansão do Programa Wi-Fi Livre SP também traz novidades como a conectividade em equipamentos públicos, a modernização da infraestrutura digital já existente e a preocupação em garantir que toda a cidade seja beneficiada.

Concessão

A notícia sobre a implantação de wi-fi livre no Ibirapuera veio pouco depois de a Prefeitura homologar o processo de licitação da concessão do Parque, que foi vencido pela empresa Construcap CCPS Engenharia e Comércio.

A empresa ganhou a concessão por ter apresentado proposta financeira de R$ 70,5 milhões pelos 35 anos de concessão do 1 º Lote de Parques paulistanos, que inclui, além do Ibirapuera, outros cinco parques em regiões da cidade (Jacintho Alberto, Eucaliptos, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Lajeado e Jardim Felicidade). O valor mínimo da outorga fixa era de R$ 2,1 milhões. A proposta financeira que ficou em primeiro lugar representa mais de 33 vezes o valor mínimo.

A assinatura do contrato depende de um Plano Diretor para os Parques, como ficou acertado por meio de um acordo com o Ministério Público de São Paulo, que está em fase de elaboração. Depende ainda, da empresa vencedora instituir uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para administrar a concessão.

A Prefeitura também receberá uma outorga variável, ao longo de toda a concessão, estimada em R$ 82,4 milhões, correspondente a 1,12% sobre a receita bruta da concessionária. A vencedora será a responsável pela prestação dos serviços de gestão, operação e manutenção dos seis parques. Também responderá pela execução de obras e serviços de engenharia nos equipamentos.

A cobrança de ingresso é proibida, mas a empresa poderá explorar outros serviços e atrações dentro do Ibirapuera durante a concessão

O valor mínimo previsto para ser investido nos parques (e definido pela concessão) é de R$ 167 milhões. Serão feitos investimentos na instalação e melhoria de equipamentos esportivos, playground, pistas de caminhada, iluminação, mobiliário, dentre outros.

Os recursos provenientes desta concessão serão destinados ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Social (FMD). O objetivo do fundo é garantir que as receitas auferidas sejam revertidas em investimento para áreas prioritárias como saúde, educação, segurança, habitação, transporte, mobilidade urbana, assistência social e investimentos nos campos de atuação das prefeituras regionais.

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