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Cultura

Museu Segall tem programação ampla

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Quem acha que museu é lugar de programações estáticas e apenas contemplativas não conhece o Lasar Segall, na Vila Mariana. Criado no antigo atellier do pintor, o espaço cultural busca sempre a interação com o público através de oficinas, visitas monitoradas e até atividades para serem curtidas em família (veja programação completa em www.museusegall.org.br).
Mas, as exposições em cartaz podem ser um bom motivo para descobrir tudo que o museu tem de bom. Atualmente, uma curiosa mostra exemplifica como a arte pode ser enxergada de diversas maneiras.
Exercícios de Olhar, como o próprio nome sugere, brinca com a leitura de obras famosas, de diferentes pintores, de diferentes épocas. “Ainda me indago sobre a pertinência deste projeto de uma seleção de trabalhos de períodos e tendências tão díspares da história da arte”, diz a curadora da exposição, Aracy Amaral. São 37 obras criadas por 32 artistas de períodos e tendências diferentes da história da arte, todas elas destcando figuras de costas. O conjunto de trabalhos engloba desde o período mais acadêmico, em que o nu é tema preferencial, até figuras em paisagens urbanas e/ou rurais, além de retratos.
O título Exercicios de Olhar remete à prática de observação visual que o espectador deve fazer diante de cada obra quando aprecia uma pintura ou desenho. A curadora Aracy Amaral privilegiará na exposição obras de dezenas de artistas do final do século XIX à contemporaneidade, enfatizando trabalhos do período modernista, sempre focalizando a temática pouco usual de figuras de costas.
O público também poderá conferir Alçapão, do projeto ‘Intervenções’, que tem como curadores Jorge Schwartz e Marcelo Monzani. O projeto tem como objetivo apresentar obras no jardim principal interno do Museu Lasar Segall, propiciando ao público visitante uma reflexão sobre as relações entre espaço e arte. Desta vez, a artista convidada é Edith Derdyk. propõe uma leitura enigmática do espaço arquitetônico do museu. Edith descreve o seu projeto como “portas que se abrem e/ou se fecham, um respiro suspenso no ar em contato com lugares secretos e escondidos, para dentro da terra e para o alto do céu.
“Tratando-se de uma intervenção, quis entrar em contato com as configurações físicas do espaço arquitetônico, abrindo, simbolicamente, outras paragens e passagens secretas, talvez num desejo de acionar mananciais necessários para a sobrevivência da arte”, explica a artista
As duas exposições tem entrada franca.
Vale ainda lembrar que o museu conta ainda com uma sala de cinema de 92 lugares, o Cine Segall (veja programação na página 2).
O Museu Lasar Segall fica na Rua Berta, 111, Vila Mariana– telefone: 5574-7322.

 

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