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Mude de atitude no supermercado

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Os preços em supermercados têm sido tema recorrente na imprensa, por conta dos aumentos constantes, da inflação no país – e no mundo.

Mas não é só por conta da necessidade de economizar dinheiro que devemos repensar nossas compras. Economizar recursos naturais e espaço em aterros são motivos paralelos e de importância complementar.

A escolha equivocada de marcas e produtos, o excesso que pode acabar no lixo, o encantamento por embalagens que serão descartadas ou até mesmo a desatenção a detalhes vão custar caro em diferentes sentidos para os consumidores.

Há, entretanto, algumas dicas simples que podem nos ajudar a tomar decisões inteligentes no momento das compras em feiras, supermercados, farmácias, shopping centers…

As novas reflexões podem gerar economia doméstica direta, com redução nos gastos cotidianos, e indireta, já que a redução na geração de resíduos traz benefícios para a cidade e para o meio ambiente de todo o planeta.

Planeje

Fazer compras sem planejamento é o primeiro passo parar perder dinheiro, tempo e ainda gerar desperdício.

Faça listas antes de ir ao supermercado ou qualquer outro estabelecimento de compras e se atenha a ela.

Na hora de elaborar essa lista, aliás, procure também fazer outros planejamentos, como o do cardápio. Se for a um shopping comprar um item específico e encontrar uma liquidação, por exemplo, não se deixe levar por impulsos e levar itens que sequer sabe se vai usar.

Mas, é sim possível optar por itens em oferta, desde que com aplicação efetiva. Por exemplo, pode aproveitar um livro em oferta para presentear alguém que faz aniversário no mês seguinte.  Use apenas sacolas retornáveis ou biodegradáveis que possam ter um novo uso.

Evite

Ainda no processo de compras e mudança de hábitos, é fundamental saber o que recusar.  Um consumidor consciente não apenas evita compras por impulso e desperdício. Ele aprende a ler os rótulos e perceber se um pacote de cinco chocolates embalados juntos realmente tem valor mais vantajoso que cinco unidades, até porque o conjunto tem embalagem extra.

Há vários produtos que, na atualidade, são vendidos em refil, evitando a geração de grandes embalagens de difícil reciclagem.  Outra ótima opção, cada vez mais possível nos dias de hoje, é a compra de produtos a granel. Em empórios ou mesmo em algumas lojas e supermercados é possível levar sua própria embalagem retornável e encher com grãos, temperos e outros itens alimentícios.

Uma decisão importante: evite bandejinhas de isopor na compra de frutas e legumes, frios, carnes. Além de poder selecionar item a item, pegar produtos frescos, ainda evita a geração de resíduos, já que a reciclagem de isopor ainda é um processo complexo e caro, pouco vantajoso. Com carnes, especialmente, o isopor ainda fica impregnado e não pode ser reciclado.

Escolha

A escolha de produtos orgânicos e de produtores locais igualmente representa uma avanço na atitude do consumidor. Valoriza e fomenta a economia local, além de usar menos água e energia no processo de produção e transporte, gerar menos resíduos, não contaminar o solo, os rios, os mares…

Sempre que possível, conheça também sobre as marcas, suas práticas de responsabilidade social e ambiental.

Quando fizer compras de produtos mais duradouros, como carros, móveis, colchões, eletrodomésticos, celulares e itens de informática, preocupe-se antes mesmo de efetuar o pagamento em como será feito o descarte futuro desse produto. Lembre-se que o descarte incorreto, seja na beira de um córrego ou em uma calçada da cidade, é um crime ambiental passível de multa de mais de 18 mil reais. Converse com o fabricante, por meio de Serviço de Atendimento ao Consumidor, para entender como será feito esse descarte e se a marca se responsabiliza de alguma forma.

Aliás, esse contato com as marcas pode ser feito também em caso de produtos cotidianos. O que sua marca de cosméticos tem feito sobre o descarte de embalagens de xampu, por exemplo? Ou a marca de refrigerantes, leite de caixinha, cervejas em garrafas long neck?

Vale sempre lembrar que a responsabilidade pelo descarte de resíduos é coletiva: fabricantes, poder público e consumidores devem se unir na tarefa para minimizar os impactos ambientais e sociais.

Congele

Em se tratando de economia doméstica e da preocupação em reduzir resíduos, é crucial evitar a geração de resíduos.

Boa parte dos resíduos gerados atualmente na maior cidade do país é de sobras de alimentos. Isso significa que há muito desperdício doméstico de refeições: sobras de comida pronta, descarte de alimentos que sequer chegaram a ser preparados, ou seja, carne, legumes, frutas e verduras que simplesmente estragaram sem consumo.

Em tempos de inflação e fome no mundo, esse desperdício ganha ainda mais peso negativo. Importante ainda destacar que esse desperdício representa excesso de geração de resíduos domésticos e vai reduzir o tempo de vida útil do aterro existente na cidade.

Assim, no futuro, a cidade inevitavelmente terá que gastar mais recursos financeiros para exportar o lixo aqui gerado.

Para evitar o desperdício, há uma dicas importante para além do planejamento prévio e redução das compras de perecíveis.  Faça porções menores ou, pelo contrário, maiores mas já pensando em porcionar e congelar. Esse planejamento, destaque-se, ainda representa menor consumo de gás ou energia para cozinhar e água para lavar a louça.

Procure também adaptar sempre a quantidade de comida ao número de pessoas que vai consumir.

Separe

Depois que for às compras, o primeiro passo é lembrar de separar as embalagens. O mesmo vale se ganhar um presente. Sacolas, caixas, potes, garrafas… Tudo isso deve ser reaproveitado ou reciclado.

Separar o lixo em dois é muito simples e responsabilidade de cada um de nós.

Papéis, papelão, vidro, metais (latinhas de ferro e alumínio, por exemplo), garrafas pet e embalagens de plástico em geral devem ser separadas para a coleta seletiva.

Já o lixo comum – sobras de alimento, papel sujo e engordurado (como caixas de pizza ou papel higiênico e guardanapos) , tudo deve ir para a coleta de lixo tradicional. Bitucas de cigarro, fraldas, absorventes, hastes de algodão também devem ser destinados ao lixo comum.

A concessionária Ecourbis é a responsável, nas zonas sul e leste da capital paulista, pelos serviços de coleta de lixo comum e coleta seletiva. Para saber o horário e data em que cada um deles é prestado, basta acessar o site e digitar seu endereço: https://www.ecourbis.com.br/coleta/index.html.

O material reciclável coletado na cidade vai para cooperativas de catadores e gera renda para centenas de famílias.

Corrija e Compartilhe

Essa mudança de atitude no processo de consumo não é simples, então a dica é estabelecer um período para absoluto controle.

Durante um mês, preste atenção à quantidade de lixo doméstico comum e também de recicláveis gerados em casa. O desafio é reduzir paulatinamente a quantidade gerada, mês a mês.

Ao perceber o que e quanto foi jogado fora, faça novas alterações no planejamento.  Lembre-se de que o melhor resíduo é aquele que não é gerado.

Igualmente essencial é compartilhar informação.  Seja nas redes sociais ou no condomínio onde mora, incentive amigos e vizinhos a reduzir a geração de resíduos, fazer a separação do lixo em dois: materiais recicláveis e resíduos comuns.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Paulo

    13 de agosto de 2022 at 5:07

    É isto aí parabéns

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