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Meio ambiente

Método de medição da poluição foi alterado

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VOCÊ SABIA?

Se no passado eram as fábricas que traziam poluição para o ar paulistano, hoje é o excesso de veículos circulando diariamente na cidade – ou parados em seus congestionamentos – que geram alta concentração de partículas inaláveis prejudiciais à saúde humana e ao meio em que vivemos de forma mais ampla. Esta situação se agrava no outono e no inverno, quando as condições meteorológicas, com baixa quantidade de chuvas, não ajudam a dispersar a poluição.

A qualidade do ar influencia diretamente na qualidade de vida da população e, embora ainda seja difícil levantar exatas estatísticas sobre doenças e mortes provocadas pela dificuldade em respirar um ar limpo, é inegável que população e poder público precisam se unir para melhorar a situação. Uma das mais eficazes, é importante dizer, é deixar o carro em casa. Caminhe mais, use a bicicleta, vá de metrô, redescubra o ônibus. O paulistano deve inclusive usar mais do táxi, que já circula pelas ruas e representa demanda menor de circulação na medida em que seus trajetos são mais objetivos e não é preciso ficar dando voltas pelo quarteirão para encontrar uma vaga de estacionamento.

Outra medida importante é estar sempre atento à medição da qualidade do ar, que no estado de São Paulo é feita pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, a CETESB. Esta semana, atendendo às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Governo do Estado, modificou os padrões de medição. Os atuais tem mais de 20 anos e estavam até três vezes menos rígidos do que os estabelecidos pela OMS em 2005. Pelos padrões usados hoje na CETESB, a qualidade aceitável de poeira (material particulado) que os paulistanos respiram num dia é de 150 microgramas por metro cúbico. Já em um primeiro momento, este limite será reduzido para 120 microgramas/m³ e foram estabelecidas metas progressivas para redução da concentração de poluentes na atmosfera. Um plano será implantado para controle das fontes fixas (como indústrias) e móveis (como carros e caminhões) de geração de poluição.

Depois de uma etapa inicial de análises do quadro, a CETESB definirá quando entrará em vigor as metas mais rígidas. Novos padrões também foram estabelecidos para dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio, ozônio, material particulado 2,5 e chumbo, com padrões mais rigorosos para se estabelecer a qualidade do ar no Estado.

 

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