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Maio Amarelo busca consciência para trânsito seguro
Por dia, três mil vidas são perdidas no trânsito, seja em estradas ou vias urbanas. Nona causa de mortes no mundo, o s acidentes de trânsito causam mais de 1,3 milhão de mortes e outras 50 milhões de pessoas sobrevivem com sequelas.
Se nada for feito, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030.
Para tentar conter esta estimativa, a Assembleia-Geral das Nações Unidas definiu que o período de 2011 a 2020 seria a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito. O mês de maio, por sua vez, concentra ações em todo o planeta para conscientizar sobre os danos ambientais, de saúde e até econômicos que podem ser provocados por atitudes não conscientes no trânsito.
O Maio Amarelo, em 2017, discute as escolhas das pessoas no trânsito: usar ou não o cinto de segurança, olhar para o celular enquanto se dirige ou se caminha pelas ruas, dirigir depois de ingerir bebida alcoólica… Acidentes de trânsito podem representar custo de 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.
Além de adotar atitude responsável, motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres podem buscar postura alternativa. O uso excessivo de automóveis não apenas potencializa risco de acidentes: a poluição causada pelo excesso de veículos nas ruas também provoca doenças e mata, também gera prejuízos.
Todos os anos, em setembro, celebra-se 0 Dia Mundial sem Carro. Mas, o ideal é tentar fazer, durante o ano inteiro, ao menos um revezamento entre modais de transporte com mais frequência: trocar o carro por transporte público ainda que eventualmente, optar pela bicicleta ao menos para ações de lazer, fazer mais caminhadas a pé.
Quando o motorista assume o papel de pedestre por mais tempo tende a desenvolver ponto de vista mais seguro quando voltar ao volante. Ganha ainda em saúde e reduz impactos na natureza.