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Lâmpadas incandescentes saem do mercado

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Até 2017, lâmpadas incandescentes serão banidas no mercado. Proibição de importação e comercialização ocorre de forma paulatina

Só as lâmpadas incandescentes com potências entre 60 e 100 watts já expostas nas prateleiras podem ser vendidas por atacadistas – e apenas até dezembro deste ano e, para o consumidor final, a venda se limita a junho de 2014. Desde junho, a importação e produção delas está proibida no Brasil, dentro do cronograma que prevê a retirada paulatina de todas as lâmpadas incandescentes comuns do mercado até o fim de 2017.

Atualmente, cerca de 140 milhões de lâmpadas incandescentes com potências entre 60 e 100 watts são comercializadas por ano no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) estima que 40% desse total são produzidas no País, sendo o restante importado.

As lâmpadas incandescentes com potências de 150W e 200W, tiveram a importação proibida em junho de 2012 e agora já não podem mais ser vistas nos pontos de venda.

No mercado brasileiro existem 147 modelos de lâmpadas incandescentes etiquetadas, de quatro fabricantes diferentes. Estima-se que a lâmpada incandescente seja responsável por aproximadamente 80% da iluminação residencial no Brasil. O mercado brasileiro consome atualmente cerca de 300 milhões de lâmpadas incandescentes e 100 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas.

De 30 de junho de 2012 até 30 de junho de 2016, esse tipo de produto será banido do mercado, segundo técnicos do Ministério de Minas e Energia.

Esse tipo de lâmpada deve ser trocada pelas lâmpadas fluorescentes compactas (LFCs), halógenas, ou mesmo as de LED. O objetivo é substituir as lâmpadas incandescentes por versões mais econômicas e ambientalmente corretas. De acordo com o Ministério, o Programa de Metas das Lâmpadas Fluorescentes Compactas trará ao país uma economia escalonada de cerca de 10 terawatts-hora (TWh/ano) até 2030. Equivale a mais do que o dobro conseguido com o Selo Procel, já utilizado atualmente em aparelhos elétricos domésticos. Estima-se que as incandescentes consomem quatro vezes mais que as lâmpadas fluorescentes compactas e duram seis  vezes menos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilux), lâmpadas incandescentes produzem 5% de luz e 95% de calor.

Haverá ainda economia na conta de luz, de acordo com a entidade. Na substituição de uma lâmpada incandescente de 100 Watts por uma fluorescente de 23 Watts, por exemplo, o consumidor economizará cerca de R$ 30 em um ano. Por fim, a produção de CO2, que causa o efeito estufa, é menor.

 

Troque a luz
Lâmpadas fluorescentes duram seis vezes mais e consomem quatro vezes menos

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