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Saúde

Hospital São Paulo recebe recursos

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É inegável a importância do Hospital São Paulo, que oferece atendimento universal gratuito, pelo Sistema Único de Saúde. Ligado à Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), o hospital localizado na Vila Clementino sempre recebeu pacientes de todo o país em busca de atendimento de referência e gratuito. Durante a pandemia, não poderia ter sido diferente.

Mas, ao mesmo tempo, também são inegáveis as dificuldades enfrentadas, especialmente nesse período tão crítico, em que os hospitais e postos de saúde de todo o país ficaram lotados.

Nas últimas semanas, o Hospital foi alvo de reportagens mostrando a falta de insumos, medicamentos e alimentos para atender os pacientes, que em vários casos acabaram contando com o apoio dos próprios familiares para fornecimento desses itens.

Essa semana, o vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia, esteve no HSP para anunciar o repasse de recursos. Normalmente, o Hospital é bancado por verbas federais, já que é ligado a uma universidade federal.

Garcia autorizou o repasse de R$ 66,9 milhões para o hospital de ensino da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). O valor soma R$ 6 milhões para complemento do custeio assistencial deste ano e outros R$ 60,9 milhões para 2022, por meio do programa Mais Santas Casas. O novo repasse representa um aumento superior a R$ 4,5 milhões em relação ao valor anual previamente destinado ao Hospital São Paulo por meio de convênios.

“Viemos aqui hoje na UNIFESP para agradecer o apoio do Hospital São Paulo no enfrentamento da COVID-19 e trazer a grande notícia do aumento dos repasses dos recursos do Governo de SP para a instituição, reconhecendo este trabalho e dando mais condições da unidade ampliar o seu atendimento já a partir de 2022”, disse Rodrigo Garcia.

Desde 2019, o Governo do Estado já repassou R$ 167,8 milhões ao serviço, que representam um incremento superior a 37% nos recursos previstos pelo SUS por meio do teto de Média e Alta Complexidade, definido pelo Ministério da Saúde.

O Hospital São Paulo oferece atendimento de alta complexidade em todas as especialidades, além de ser o hospital universitário da UNIFESP, oferecendo programas de residência médica e multiprofissional. A unidade, que atua ainda na área de Ensino e Pesquisa, tem excelência reconhecida nacional e internacionalmente.

José Roberto Ferraro, diretor-superintendente do HSP, enalteceu a importância do momento, lembrando que “o Hospital São Paulo cumpriu e segue cumprindo seu papel da melhor maneira possível, no combate à pandemia, tendo atendido mais de 28 mil pacientes nesse período, com mais de duas mil altas somente de pacientes internados com covid-19, bem como em outras atuações em benefício do cidadão da cidade, do estado e até mesmo de outras regiões e que, para seguir com sua missão, tem como desafio sua sustentabilidade”.

Ferraro destacou também o trabalho incansável de todos os profissionais durante o período de pandemia e reforçou a importância da chegada de recursos para o hospital. “Precisamos estar vivos para atender, dar assistência e seguir com toda a produção de conhecimento”.

A força e empenho dos profissionais da saúde na pandemia também foram destacados por Ronaldo Laranjeira, presidente da SPDM, que aproveitou sua fala para ressaltar a contribuição da entidade “com a contratação de mais de dois mil leitos para o atendimento de milhares de pacientes com covid-19 numa forte rede acadêmico-assistencial de muita relevância para o estado de São Paulo. Laranjeira ainda ressaltou a importância da união entre os gestores, “de modo que o case da saúde no estado possa seguir sendo um case mundial”.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Sergio Ricardo Marques da Silva

    25 de abril de 2022 at 17:40

    Não podemos esquecer os funcionários antigos demitidos que só ganhava o salário para sobreviver, a grande maioria com mais de 20 anos de bons serviços prestados que já ultrapassaram os seus 50 anos de idade que foram jogados na rua da maneira mais indigna e desrespeitosa, com rescisões trabalhistas parceladas em 10 vezes na base do ou concorda ou procura os direitos na justiça, que até sair o cidadão morreu de fome, trabalhadores foram escolhidos a dedo pelo poder da conveniência covarde da falta de empatia dos chefes e supervisores que fazem parte de uma política de apadrinhamento obscuro, esses tem a garantia dos seus bons salários de funcionários públicos + mais o benefício de terem contratos CLT com ótimos salários e pró-labores e uma carga horária de trabalho que faz inveja a deputado federal só para cumprir a escrota função de feitores do escravo perfeito, Maltratando e assediando quem ganha pouco, não e tem oportunidade de crescer e progredir, onde toda pressão é feita em cima dos que mais trabalham e ainda se sujeitam situação de perseguições, ameaças que infelizmente é tolerada pelos trabalhadores por medo do terror do desemprego e da extrema necessidade, isso tudo é muito triste.

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