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Segurança

Golpistas têm pedido doações em nome de paróquia na Vila Guarani

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A criatividade de golpistas parece não ter fim. E também parece infinita a inocência de muitos paulistanos que acreditam tanto em negócios “fáceis” e “vantajosos” demais ou em histórias comoventes e sem qualquer comprovação. “Estão circulando algumas pessoas pela Vila Guarani solicitando doações em nome de uma paróquia do bairro, mas os moradores não devem acreditar”, relata uma moradora do bairro.

Ela é frequentadora da igreja e garante que não há nenhuma campanha de arrecadação em andamento. “As pessoas precisam ser alertadas”, diz ela. A Polícia Civil do bairro já foi alertada e promete atuar. “Os moradores podem vir à delegacia fazer a denúncia ou mesmo ligar para a emergência da Polícia Militar (190) quando forem abordados pelos golpistas”, orienta Genésio Leo Jr, delegado titular do 35° D.P.

Quem quer contribuir para alguma obra social deve agir de modo diferente. O correto é ir procurar a entidade e levar as doações pessoalmente. Além de ter a certeza de que o dinheiro ou produtos doados chegarão a quem realmente necessita, o morador ainda terá a oportunidade de ver de perto o trabalho da instituição.

Desconfie sempre também de negócios muito vantajosos, fora dos padrões de mercado. A internet e os jornais atualmente trazem muitos anúncios que trazem benefícios em excesso: são imóveis com transferência de dívida, automóveis com transferência de consórcio ou cota já contemplada, empregos com salários muito atraentes, empréstimos com taxas de juros abaixo da média de mercado… Em geral, todos esses “bons negócios” têm uma característica em comum: o interessado precisa fazer um depósito ou pagar uma quantia inicial sob pretexto de garantia.

Em caso de suspeita, procure a polícia.

Caso similar

No final de março, policiais civis da Delegacia de Repressão a Roubos Especiais (DRREspeciais) do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), apuram um esquema de captação fraudulenta de donativos para entidades assistenciais. A equipe prendeu duas pessoas na manhã envolvidas no golpe. Um dos detidos foi abordado depois de fazer a cobrança – acredite! – entre funcionários do Tribunal de Contas do Município, no Ibirapuera, na zona sul da Capital.

Uma dona de casa, responsável pela escolha dos alvos, acabou detida em casa, na zona norte. “Desviavam recursos destinados às crianças com paralisia cerebral”, disse o delegado Walter Ferrari, da DRREspeciais.

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