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Estudantes podem se sentir dentro de uma colmeia

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Já são seis anos em que estudantes têm a oportunidade de conhecer de perto insetos dos mais comuns aos mais inusitados. E agora, alunos de escolas da região têm mais um motivo para visitar – pela primeira vez ou não, a Exposição Planeta Inseto no Museu do Instituto Biológico, na Vila Mariana. Os espaços foram revitalizados e a sala temática das abelhas sem ferrão ganhou piso em 3D.
Com ele, o público terá a sensação de estar dentro de uma colmeia! Outras curiosidades da garotada também poderão ser exploradas: Qual é a sensação de estar no interior de uma colmeia? Como as pequeninas abelhas trabalham? O que fazer para manter um ambiente que atraia e estabeleça os polinizadores – indispensáveis para a produção de alimentos?
Além do Recanto das Abelhas, o jardim do Museu do IB também foi revitalizado. Houve ainda a inserção de cinco esculturas de insetos gigantes, com um metro cada. A entrega das melhorias aconteceu ontem, dia 8.
“Essa sensação imersiva será possível por meio do uso de tecnologia gráfica””, afirma Harumi Hojo, pesquisadora do IB e responsável pelo Planeta Inseto, sobre a novidade do piso 3D. “De forma lúdica e interativa será possível ensinar sobre como vivem as abelhas sem ferrão e a necessidade de preservação dos polinizadores e da biodiversidade”, explica.
A sala temática conta com tecnologia que permite visualizar, ao vivo, o interior de uma colmeia, quatro réplicas de abelhas sem ferrão das espécies Jataí, Iraí, Mandaçaia e Uruçu-Amarela, além de um vídeo que conta sobre a vida e a importância desses insetos.
Na parte externa do Museu, o jardim que abriga 11 colônias de abelha sem ferrão também foi revitalizado. O espaço foi pensado para atrair e fixar polinizadores. Para isso, foram utilizadas mais de 40 espécies de planta como amor-agarradinho, mini-ixora, helicônia, lantana e uma fonte de água. “Fizemos um jardim funcional para as abelhas. A ideia foi utilizar elementos que atraiam e forneçam alimentos para os polinizadores já existentes no espaço e as novos”, afirma Rafael Alexandre Ferreira, coordenador de segurança de produtos da Syngenta, empresa responsável pela obra.
Foram instaladas no espaço réplicas de joaninha (fase larval e adulta), cupim, barata, besouro. “Essas esculturas chamam a atenção das crianças e servem para que elas vejam em tamanho expandido as características morfológicas dos insetos”, explica Harumi.
O público-alvo do Planeta Inseto é formado por crianças e adolescentes de quatro a 16 anos, mas a exposição recebe visitantes de todas as idades. Além das abelhas, o público pode ver baratas praticando corrida, lagartas tecendo fios de seda, formigas trabalhando em sistema organizado, bicho-pau, que se assemelha a gravetos e técnicas de controle biológico de pragas. Ao todo, são 25 atrações.
Em seis anos de atividade, o Planeta Inseto já recebeu mais de 300 mil pessoas em sua exposição fixa e nas mostras itinerantes.
O Museu do Instituto Biológico fica na Av. Dr. Dante Pazzanese, 64, Vila Mariana. A exposição permanente Planeta Inseto pode ser conferida de terça a domingo, das 9h às 16h. Entrada gratuita. Informações: 2613-9500 ou planetainseto@biologico.sp.gov.br.

Colmeia Interativa

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