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Estações Cursino e Indianópolis do metrô: ainda um sonho distante

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Já ouviu falar na Linha Rosa do Metrô? O projeto existe e em 2021 foi apresentado um trajeto básico, que indicava que o novo trajeto contaria com paradas Indianópolis, Planalto Paulista, Cursino, Vila Moraes e seguiria até a região do ABC.

O metrô ainda informava, naquela mesma época, que teria contratado uma consultoria para estudar as desapropriações necessárias para a implantação dessa linha. E que o objetivo era tocar a obra adiante com soluções inovadoras que atraíssem a participação de investidores.

Isso passa pela proposição de alternativas de exploração comercial e imobiliária ao longo do trajeto da linha, das estações e dos pátios de estacionamento de trens e de manutenção.

Também abrange os aspectos jurídicos e legais, incluindo os processos de desapropriações de imóveis. Além de propor o modelo, os serviços do Financial Advisory também envolvem a prospecção de investidores (market souding).

Na Assembleia Legislativa, com nova formação a partir de março de 2023, foi criada uma frente parlamentar para garantir que a obra efetivamente saia do papel.

O jornal São Paulo Zona Sul questionou o metro sobre o andamento desse planejamento, que garantiu que “os estudos de implantação estão avançando”.

Segundo a empresa, foi concluído o Anteprojeto de Engenharia, o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) e o Financial Advisory (estudo econômico-financeiro, jurídico-legal e mercadológico), que são importantes projetos preliminares à obra. Também foi iniciada a execução do contrato para a elaboração do Laudo Macro de avaliação das áreas prioritárias de desapropriação.

Mas, evita dar prazos. Anunciou apenas que, paralelamente, o Metrô alega que trabalha na preparação do edital de contratação do Projeto Básico. Com ele, será possível definir a modelagem de implantação e contratação de obras, estabelecendo cronogramas.

Essa linha vai ligar Santo André e São Bernardo do Campo à Capital, passando pelas regiões da Saúde, Moema, Jardins, Itaim, Vila Madalena e Lapa, com 31,1 km de extensão operacional e 24 estações, com dois pátios de manutenção, entre as estações Santa Marina e Santo André, passando também pelas regiões da Lapa, Pinheiros, Faria Lima, Rebouças, Moema, Cursino e São Bernardo do Campo

A Linha Rosa também se conectaria, de acordo com essas previsões iniciais, à linha 5 – Lilás, na estação Moema, e à linha 1 – Azul, na estação São Judas. Também teria conexões em outras linhas planejadas para um futuro ainda distante, como a linhas Celeste, 19, outra que está apenas em planejamento. Há inclusive estudos para formação de um “metroanel”, com a interligação entre as linhas Rosa, Verde, Lilás e a também futura linha violeta.

Mas, na verdade, o relatório anual do metrô aponta que a linha Rosa seriaá implantada em duas etapas, Lapa – São Judas e São Judas – Prefeito Saladino (Santo André) da Linha 10-Turquesa da CPTM, sendo prioritário o Trecho Lapa – São Judas, O mesmo relatório aponta uma demanda estimada em mais de 1 milhão de passageiros por dia útil em 2039! E isso indicando apenas 17 estações por 15km, ou seja, não seria a extensão completa.

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