Em Moema, velocidade máxima passa a ser de 40 km/h por hora

Medida já estava valendo em Moema Índios e passa a valer em Moema Pássaros, segunda, dia 17

A proteção de pedestres e ciclistas é o principal objetivo alegado para a implantação do Projeto Área 40 em Moema, que na próxima segunda-feira, 17, entra em sua segunda fase. Inicialmente, o limite de velocidade foi estabelecido em 40km/h no trecho conhecido como Moema Índios e agora passa a valer também em Moema Pássaros.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego, o bairro foi escolhido porque concentra grande volume de pedestres, além de ciclovias, rotas de bicicletas e um Corredor de Ônibus, sendo necessárias velocidades menores para promover condições seguras e confortáveis de circulação aos usuários.
A área onde ocorrerá a intervenção tem cerca de 1,7 km² e é geometricamente inversa a da 1ª fase, sendo delimitada agora pelas avenidas dos Bandeirantes, Ibirapuera, Santo Amaro, Hélio Pellegrino e República do Líbano. Serão utilizadas 210 placas de sinalização vertical de regulamentação e advertência, além de 96 m² de sinalização horizontal em vias afetadas pela mudança. Antecipadamente serão instaladas 47 faixas de vinil, alertando sobre as alterações.
A primeira fase foi implandata no dia 3 de novembro, em região que totaliza 1,7 km2 e é delimitada pelas avenidas dos Bandeirantes, Ibirapuera, Indianópolis e Moreira Guimarães. Ali, foram utilizadas 194 placas de sinalização vertical de regulamentação e advertência, além de 176 m² de sinalização horizontal em vias afetadas pela mudança.
Contando a 2ª fase de Moema, a cidade passa a dispor de 7,0 km² de Área de Velocidade Reduzida implantados nesta gestão. Segundo a CET, a medida busca melhorar a segurança dos usuários mais vulneráveis do sistema viário, pedestres e ciclistas, buscando a convivência pacífica e a redução de acidentes e atropelamentos na área. Apesar da redução de cerca de 5 % no número de mortes de pedestres alcançada na cidade de São Paulo (de 540 em 2012, para 515 em 2013), as ações em defesa da vida precisam e vão ser intensificadas em busca de números cada vez menores.
A Engenharia de Campo da CET vai monitorar a interdição e orientar o tráfego na área.
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