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Meio ambiente

Eliminar vazamentos de água reduz gastos

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Para pensar na economia de recursos hídricos na cidade, primeiro passo é eliminar vazamentos na rede doméstica, também em prédios 

A água é um bem essencial e a capital paulista já precisa importá-la para garantir o abastecimento de empresas e residências. Para minimizar os impactos futuros de um possível aumento populacional ou do crescimento do consumo no meio urbano, que demanda grande quantidade de água, economizar é a palavra de ordem, assim como evitar a contaminação dos mananciais e facilitar o tratamento do esgoto produzido. O que podemos fazer? Nas próximas edições, traremos várias dicas que não apenas vão representar uma contribuição com o futuro da cidade como podem trazer uma significativa economia na conta da companhia de abastecimento.
A primeira atitude para quem tem este objetivo é acabar com vazamentos, a começar pelo pinga-pinga em torneiras e chuveiros ou furos aparentes em canos. Mas, muitas vezes, os problemas são invisíveis. Há testes simples que podem ser feitos para identificá-los.
O primeiro é verificar se há despedício na válvula ou caixa de descarga. Basta jogar um pouco de pó de café no vaso sanitário e esperar para ver se ele fica depositado no fundo – caso contrário é sinal de que há água em movimento. Nas bacias em que a descarga sai para trás, em direção à parede, é preciso esgotar a água. Se votar a acumula, há problemas.
Para ter certeza de que não há defeitos no ramal direto da rede, é necessário fechar o registro do cavalete, abrir uma torneira alimentada diretamente pela rede da Sabesp (no jardim ou do tanque) e esperar até a água parar de correr. Depois, é preciso colocar um copo cheio na boca da torneira e perceber se há sucção, ou seja, se a torneira “puxa” água do copo. Se houver, indica vazamento.
Outra opção é manter aberto o registro do cavalete e fechar todas as torneiras da casa. Não use os banheiros e feche ainda as torneiras de boia das caixas para que não entre água. Só então, marque a posição do ponteiro maior do hidrômetro e espere uma hora – caso após este período o ponteiro tenha se movido, o ramal alimentado pela rede está desperdiçando água.
Para perceber o problema em cisternas ou reservatórios de edifícios, a dica é fechar o registro de saída do reservatório do subsolo e fechar completamente a torneira da boia, marcar o nível de água e após 1 hora, no mínimo, verificar se baixou. Nesse caso, é sinal de que há rachadura ou furos nas paredes ou tubulação de limpeza.
A checagem será completa se verificar o nível da caixa d’água, fechar as torneiras das boias e deixar de usar os sanitários. Novamente, espere uma hora e confira se o nível baixou.
REUTILIZE

 

Doe calor neste inverno

 

 

O Lar de Idosos Vivência Feliz é apenas um dos endereços de entidades assistenciais da região que aceita doações em roupas, cobertores, roupas de cama… Tudo para atender os idosos que vivem ali, muitos deles esquecidos por suas famílias. Mas, ao optar em fazer uma doação, é preciso lembrar que só itens em bom estado devem ser entregues para o uso. Até mesmo na Campanha do Agasalho promovida pelo Fundo de Solidariedade do Estado de São Paulo, há dois anos foi adotado o slogan “roupa boa a gente doa”, para priorizar a qualidade em detrimento da qualidade. E esta atitude é ambientalmente correta: o ideal, para cada nova peça de roupa ou cobertor comprado, é doar outro. O comprador evita o consumo em excesso e ainda contribui socialmente, desenvolvendo consciência.
Lar de Idosos Vivência Feliz – Avenida Jabaquara, 2180. Telefone: 2275-0484.
www.vivenciafeliz.org.br

 

PASSEIOS

 

 

Endereços verdes na região

 

Plantar árvores é bom para o planeta? Sem dúvida, desde que algumas normas básicas sejam seguidas. Para colocar em seu quintal ou em sua calçada uma árvore que não trará problemas futuros, o ideal é seguir os conselhos de agrônomos especialistas. O Departamento de Áreas Verdes (DEPAVE) da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente mantém na região, desde a década de 1920, o Viveiro Manequinho Lopes, que distribui gratuitamente mudas para o plantio de espécies adequadas a cada ambiente. Além de receber as orientações corretas, o visitante ainda será presenteado com um agradável passeio em ambiente repleto do frescor das árvores. São 48 mil m², com 97 estufins, 32 quadras de produção, dois ripados e dez estufas, utilizados na produção de arbustos, herbáceas, plantas de interior. E ainda é um marco da história da cidade!
Viveiro Manequinho Lopes Av. IV Centenário, Portão 7A – Parque Ibirapuera
Tel: 3887 6761
2ª a 6ª-feira, das 7 às 16 h.

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