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História

Duas indicadas têm história na região

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Na lista das 20 mulheres mais votadas, no site 16porcento.com.br, aparecem duas mulheres que têm história na zona sul de São Paulo.

Dorina

Uma delas é Dorina Nowill, que está em quinto lugar na votação do público, com mais de 16 mil votos.

O site resume: “Foi uma educadora, filantropa e administradora brasileira. Educadora de formação, Dorina trabalhou intensamente para a criação e implantação de instituições, leis e campanhas em prol dos deficientes visuais e pelo seu trabalho foi diversas vezes reconhecida e premiada. Uma mulher que ajudou tanta gente com deficiência visual, também pode ajudar São Paulo a enxergar melhor e a ser menos machista. Ela merece ou não uma rua com o nome dela?”

Dorina dá nome à entidade que fundou há mais de 60 anos e que até hoje desenvolve importante trabalho para inserção social e no mercado de trabalho para pessoas de visão subnormal ou cegas. A Fundação Dorina Nowill surgiu como Fundação para o Livro do Cego no Brasil, com o objetivo primordial e pioneiro de garantir material de estudos e leitura em braile para a população cega. Dorina ficou cega aos 18 anos e isso não a impediu de continuar a estudar e atuar à frente de sua entidade e socialmente. Morreu em agosto de 2010.

Marly

A outra é Marly Bueno, atriz que nasceu e viveu por anos no Jabaquara e que já desenvolveu inúmeros papeis em televisão, no teatro e no cinema.  Ela está em 14o. lugar na votação popular, com mais de 1600 votos.

O site relata que ela “foi a primeira mulher, ao lado de sua irmã Miriam Simone, a aparecer na televisão brasileira. Participou de várias novelas na TV Globo, entre elas “Páginas da Vida”, e nos últimos meses estava na TV Record. Entre as décadas de 1950 e 1960, era apresentadora de TV e, por mais de dez anos, esteve à frente do programa Miss Brasil. Atuou também no cinema e participou do último filme de Oscarito, “Entre mulheres e espiões”, de 1961.”

Marly passou a infância na Cidade Vargas, no Jabaquara, com sua família.

Em 1960, a primeira edição do jornal SP Zona Sul destacava a incipiente e já intensa carreira da atriz que nasceu na Cidade Vargas, filha do jornalista e advogado Domingos D’Angelo e irmã do diretor fundador do SPZS, Luiz Ismar D’Angelo Netto, falecido em 2003.

Sempre bela e de presença impactante, Amália Angelina Marly D’Angelo se tornou Marly Bueno por sugestão de Walter Foster, um dos pioneiros da televisão no país. “Ele dizia que meu rosto inspirava calma, por isso o Bueno”, contava Marly.

Marly faleceu em abril de 2012, aos 78 anos. Na época, vivia no Rio de Janeiro, por conta da carreira, mas foi enterrada no jazigo da família em São Paulo.

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