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Saúde

Distritos da Vila Mariana não estão em epidemia de dengue

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A cidade de São Pulo já contabiliza mais de 180 mil casos confirmados de dengue. Quarenta mortes já foram confirmadas. E nesse cenário, os números ainda mostram que 91 distritos da capital estão em situação epidêmica, o que significa que já registraram mais de 300 casos por cada 100 mil habitantes. Apenas cinco distritos paulistanos ainda não atingiram essa marca: República, Jardim Paulista e os três distritos que integram a Subprefeitura de Vila Mariana: Moema, Vila Mariana e Saúde.

A notícia é boa e indica que essa região tem menos casos – o que também representa menor chance de contaminação, já que a transmissão da dengue se dá por mosquitos que já carregam o vírus por terem picado pessoas com dengue.

No entanto, os casos existem e já beiram a situação epidêmica nesses distritos, com pouco menos dos 300 casos por 100 mil habitantes, que limitam a definição epidêmica.

Por outro lado, o número ainda está muito abaixo do registrado em regiões mais atingidas pelo surto. Para se ter ideia, no distrito do Jaraguá, no limite entre regiões norte e oeste da cidade, esse índice já atinge 8.500 pessoas por cada 100 mil habitantes.

A prevenção continua sendo o principal instrumento para se proteger da doença. Segundo a Prefeitura de São Paulo, 80% dos criadouros do mosquito estão localizados nas residências. “Por isso, a informação e a conscientização são nossas primeiras ferramentas para combater a disseminação da dengue”, reitera Luiz Carlos Zamarco, secretário Municipal da Saúde.

Ele explica que os munícipes devem verificar locais em sua residência, para evitar água parada em recipientes e/ou reservatórios que possam impactar na propagação da doença. A conscientização, a atenção das pessoas de cuidarem para eliminar as águas paradas e, portanto, possíveis locais de criadouro, são as maiores ferramentas para combater a dengue.

Mais ações

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vem intensificando as ações de combate ao mosquito da dengue, que acontecem de domingo a domingo na capital, incluindo o aumento em seis vezes do número de agentes nas ruas, que passou de dois mil para 12 mil.

Somente neste ano, foram realizadas mais de 4,3 milhões de ações de combate ao Aedes aegypti na capital, como visitas casa a casa, vistorias a imóveis, bloqueios de criadouros e nebulizações.

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