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Meio ambiente

Descarte de eletrônicos ganha regras

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Ministério da Indústria e Comércio definiu que consumidor poderá agendar retirada de grandes aparelhos

 

O descarte correto de lixo eletrônico é uma das grandes preocupações de quem quer evitar agressões ao meio ambiente. Na região, já existem diversos pontos de coleta de aparelhos de telefone celular, baterias e pilhas – são shopping centers, padarias e supermercados, entre outras lojas, onde há coletores para este tipo de material. Mas, o que fazer com computadores, mouses, monitores, televisores e tantos outros aparelhos? Recentemente, algumas decisões foram tomadas pelo Grupo Técnico de Logística Reversa de Eletroeletrônicos.

Será implantada uma política de reciclagem e destinação adequada de resíduos eletrônicos no país, levando-se em consideração que os 150 maiores municípios brasileiros, a maioria deles concentrados nas regiões Sul e Sudeste, são responsáveis por aproximadamente dois terços de todo o descarte deste tipo que ocorre no país.

Algumas questões já estão definidas e, entre elas, que caberá ao consumidor fazer a devolução do produto em pontos credenciados. “A ideia é que aparehos pequenos sejam entregues pelo consumidor em estabelecimentos comerciais que comercializem o mesmo tipo de produto”, explica Alexandre Comin, que coodena o grupo técnico. A cadeia produtiva de artigos e equipamentos eletroeletrônicos é composta por: Linha Marrom –  televisor tubo/monitor, televisor plasma/LCD/monitor, DVD/VHS, produtos de áudio; Linha Verde – desktops, notebooks, impressoras, aparelhos celulares; Linha Branca – geladeiras, refrigeradores e congeladores, fogões, lava-roupas, ar-condicionado; e Linha Azul – batedeiras, liquidificadores, ferros elétricos e furadeiras.

Já no caso da chamada linha branca (geladeiras, lava-roupas, fogões etc), o consumidor poderá agendar o horário de coleta do produto a ser descartado com uma organização gestora, que será responsável em leva-lo a centros de triagem próximos.

Todas estas discussões integram a implantação da Logística Reversa, que estabelece a responsabilidade dos fabricantes em dar destinação final a seus produtos quando já não têm mais utilidade para o consumidor. Os sistemas de Logística Reversa no país serão implementados por um Comitê Orientador, subdividido em cinco grupos temáticos de discussão: eletroeletrônicos, embalanges, óleos e lubrificantes, lâmpadas e remédios.

Produtos menores devem ser devolvidos pelos consumidores. Grandes aparelhos serão retirados por organização gestora

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