Siga-nos

Trânsito

Cruzamentos na Vila Clementino precisam de mais semáforos

Publicado

em

Hospitais, escolas, instituições de atendimento a pessoas com deficiências, escritórios. O movimento na Vila Clementino não apenas é intenso, como é complexo, marcado por forte circulação de pessoas com mobilidade reduzida. Neste cenário, de trânsito já complexo, existia há 10 anos um terminal de ônibus que concentrava as paradas de várias linhas junto à estação de metrô, em baias cobertas. Mas, o terminal foi ocupado por um shopping center e as linhas foram transferidas para as ruas próximas.

Agora, uma nova estação Santa Cruz está sendo construída ao lado da antiga, que já existe há quatro décadas e as obras só fazem piorar, dia a dia, a situação de motoristas e pedestres. Faltam vagas para estacionamento, mobilidade, facilidade de circular entre ônibus, segurança de travessia para pedestres…

A situação do tráfego no bairro tem sido tema de várias reportagens do jornal São Paulo Zona Sul, desde que as obras de expansão da Linha 5 – Lilás, do metrô, foram intensificadas.

Agora, leitores sugerem algumas alterações para minimizar alguns dos problemas verificados e, incrivelmente, elas apontam para a necessidade de mais semáforos.

Cruzamento

Uma das falhas já foi apontada outras vezes, mas as providências ainda não foram tomadas. Na esquina da Machado Bittencourt com as ruas Loefgreen e Pedro de Toledo, as faixas de pedestre já existem, porém não há semáforos para pedestres, garantindo tempo para travessia. Pessoas correndo sobre a faixa são vistas o dia todo.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou ao São Paulo Zona Sul que já foi elaborado projeto de sinalização horizontal prevendo “pintura de faixa de travessia de pedestres no cruzamento das ruas Pedro de Toledo com Machado Bittencourt”. Mas acontece que elas já existem, o que falta é o semáforo para pedestres… E a empresa não dá prazo para melhorar a segurança viária local.

Outro fator que torna complexa a situação do local é que, no quarteirão entre as ruas Loefgreen e Pedro de Toledo, a Rua Machado Bittencourt abriga um ponto de ônibus desde a desativação do terminal Santa Cruz. Ali, param ônibus de carroceria dupla ou tripla que, quando saem da pista da direita, onde estacionam, precisam imediatamente fazer conversão à esquerda. Isso prejudica a fluidez dos carros que vem pela via e querem seguir em frente, mas complica também a visibilidade do semáforo e dos pedestres que atravessam no local.

A SPTrans diz não ter queixas dos usuários do sistema no local, contudo garante que a fiscalização será mantida. E alerta que os usuários podem registrar suas reclamações, sugestões e elogios ao sistema municipal de transportes por meio da Central 156 e do site www.sptrans.com.br/SAC.

Entrocamento

Na mesma Machado Bittencourt, outro problema é verificado: a via termina na Rua Borges Lagoa, onde os veículos obrigatoriamente devem fazer conversão à direita. Ao chegar à esquina, portanto, os carros ficam sobre a faixa de segurança para conseguir entrar na via. Pedestres? Precisam se esgueirar entre os veículos.

Em horários de pico, a situação piora. Ônibus que sobem a Borges Lagoa, alguns deles de dupla extensão, “fecham” a entrada para quem vem da Machado Bittencourt – os carros ficam amontoados e, os pedestres precisam se arriscar mesmo na luz reduzida do início da noite.

A CET informou que uma equipe técnica irá realizar vistoria no cruzamento das ruas Borges Lagoa com Machado Bittencourt e verificar a possibilidade de implantação de semáforo no local, visando a atender à demanda de veículos e pedestres. Mas pondera que a implantação de semáforos na cidade de São Paulo atende a critérios técnicos que garantem a uniformidade da sinalização considerando os fatores de segurança, fluidez e acessibilidade, buscando o equilíbrio entre o interesse de seus usuários. A empresa completa que a experiência diz que, em locais que não apresentem indicadores que justifiquem a implantação de semáforos, ocorrem esperas desnecessárias e ociosas que, normalmente, provocam o desrespeito tanto por parte dos pedestres como dos motoristas, levando ao descrédito da sinalização e aumentando o risco de atropelamentos.

 

 

Advertisement
Clique para comentar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.


© 2024 Jornal São Paulo Zona Sul - Todos os Direitos Reservados