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Segurança

Crianças são apreendidas após praticarem furtos em comércio na Rua Domingos de Moraes

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As causas são diversas e o cenário é complexo, impossível de ser explicado em poucas palavras. Mas, esta semana, uma situação que comerciantes da Rua Domingos de Moraes conhecem há muitos anos ganhou destaque na imprensa graças a imagens feitas por câmeras de segurança instaladas no trecho entre as estações Vila Mariana e Ana Rosa. Elas mostravam meninas, com idade em torno de 10 ou 12 anos, circulando entre os pedestres, em horário de grande movimento. De repente, uma delas entra em uma das lojas, enquanto outra fica do lado de fora, observando, e uma terceira se posiciona junto ao meio fio, também aguardando. A garota sai em poucos minutos da loja, correndo, e é seguida não só pelas amigas como também pela comerciante que tenta recuperar o material roubado.

Depois que a tv mostrou as cenas, que foram gravadas em 18 de julho, a polícia apreendeu, esta semana, quatro crianças. Elas estavam nas proximidades de outra estação, a Chácara Klabin.

As reportagens acabaram por expor uma situação crítica: essas crianças não têm documentos, são de família e bairro de origem desconhecidos e, dessa forma, não há sequer comprovação quanto à idade real de cada uma. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, não pode haver encaminhamento à Fundação Casa, com internação, se os infratores foram menores de doze anos. As crianças acabam por alegar que têm idade inferior e voltam às ruas.

Os comerciantes, por sua vez, também sofrem com a situação, já que há relatos de roubos de carteiras de clientes, agressividade e reincidências por parte das crianças. Uma das meninas, ainda segundo relatos dos comerciantes, costuma agredir com mordidas quando é contida.

Mas, seria este um caso de polícia? A própria lei define que as crianças são inimputáveis justamente porque deveriam ser acolhidas e não punidas. Como a sociedade pode mudar essa situação? O que a sociedade local pode fazer para que o futuro seja melhor? Essa é uma discussão que ainda precisa ser aprofundada na cidade.

Invasões a casas: novos relatos

 Esta semana, o jornal São Paulo Zona Sul recebeu novos relatos de invasões de domicílios – condomínios, inclusive. Desta vez, leitores denunciam a insegurança na região da Vila Clementino.

No entanto, o jornal ainda não obteve os dados solicitados das autoridades policiais sobre o andamento das investigações.

O São Paulo Zona Sul está publicando uma série de reportagens sobre as constantes invasões a domicílios que vêm ocorrendo na região.

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