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Creches para todas: objetivo da Prefeitura até 2020

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Zona Sul é a região da cidade onde mais faltam vagas em Centros de Educação Infantil

A falta de creches ainda é um dos principais problemas para muitas mulheres que trabalham para sustentar ou dividir os custos das famílias. O déficiti na cidade é impreciso, mas gira entre 60 mil e 100 mil crianças em fila de espera por uma vaga em um dos Centros de Educação Infantil na cidade.

No início deste mês, o prefeito João Doria anunciou que pretende zerar a fila até 2018, o que, segundo ele, será possível com a abertura de 65,5 mil vagas. Embora pretenda construir novas unidades, o prefeito já avisou que sua principal tarefa será estabelecer mais parcerias com organizações da sociedade civil. Atualmente, já há muitas creches funcionando de forma conveniada com o municipio.

Doria deu o nome ao programa de “Nossa Creche” que, no total, propõe a abertura de 96 mil novas vagas. “O planejamento e a organização para que pudéssemos hoje anunciar demandaram tempo e exigiram um grau de atenção porque envolve não apenas a estrutura física, como também recursos, a gestão, por meio de OSs [Organizações Sociais] e uma parcela significativa da secretaria de Educação”, afirmou o prefeito.

Esta primeira etapa da expansão equivale à abertura de 410 novos Centros de Educação Infantil (CEIs), se considerar o atendimento médio de 160 crianças. O custo mensal de um convênio que atenda 160 crianças está hoje entre R$ 93 mil e R$ 104 mil, variação gerada pelas despesas com aluguel.

Além desses convênios, 40 novos CEIs estão previstos no Plano de Obras da Secretaria Municipal de Educação, a um custo total de R$ 123 milhões. Serão também feitas parcerias com o setor privado para a cessão de prédios adaptados para a instalação de CEIs. Até o momento, há 25 áreas em análise.

No processo de expansão das vagas, serão priorizados bairros e famílias com maior vulnerabilidade. Um dos objetivos do Nossa Creche é matricular 60% das crianças de 0 a 3 anos atendidas na cidade pelo Programa Bolsa Família, do governo federal. Apenas 38,3% dessas crianças está na rede municipal.

A região com maior necessidade de abertura de vagas é a Zona Sul, responsável por mais da metade da fila. As zonas Leste e Norte da cidade respondem por 25% e 15% da demanda.

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