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Transporte

Contrato da Linha Ouro será rescindido

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As obras já estavam em ritmo lento, com poucos operários espalhados pelos canteiros, mas agora foram definitivamente interrompidas. Agora, o Governo do Estado confirmou: vai rescindir o contrato da Linha 17 -Ouro, em monotrilho, que foi idealizada para garantir a conexão entre a malha metroviária e o Aeroporto de Congonhas.

A informação foi confirmada pelo próprio governador Tarcísio de Freitas, em entrevista coletiva, apontando que não há outra alternativa e que as obras já vinham ocorrendo em “ritmo de tartaruga”.

O governador, que chegou a citar essa obra como uma de suas prioridades de mandato no discurso de posse, avalia algumas possibilidades para a retomada e conclusão da Linha Ouro – 17. “Quais são as alternativas que estão na mesa? Basicamente, três alternativas: faço a recisão e uma nova licitação, pra tocar o remanescente de obra; segunda alternativa é chamar o segundo colocado no processo licitatório [anterior] e isso a gente está em tratativa; e a terceira é que a Linha 5 e a 17 fazem parte da mesma licitação, então seria passar a obra para aquele concessionário que vai fazer a operação e aí esse recurso que iria pra empresa que vai tocar a obra seria destinado à concessonária que vai operar a linha”, explicou o governador.

A operação da Linha 17 já tinha concessionária definida – a Via Mobilidade, que também é responsável pela operação da Linha 5 – Lilás, que vai da Chácara Klabin ao Capão Redondo”

Os canteiros de obras da Linha 17 já estão em estado deteriorado há muitos anos, com poucos trabalhadores sendo vistos. Recentemente, foi estabelecido um contrato de manutenção só para evitar esse processo, que tem até fezes de pombos comprometendo a situação de ferragens e trilhos. Por outro lado, algumas estações têm escadas rolantes já instaladas e só recobertas por lonas, gerando desconfiança de que podem também se tornar objetos de deterioração.

Monotrilho

A promessa inicial do Governo era de que um projeto de linha em superfície, ou melhor, em elevado, seria mais barato e simples por não envolver escavações em uma cidade como São Paulo, já muito urbanizada e com trânsito intenso.

Mas, na prática a situação foi inversa. Essa semana, a outra linha similar – 15- Prata, que sofre problemas técnicos desde sua inauguração, ficou paralisada por horas por conta de uma colisão entre dois trens. Na madrugada seguinte, nova colisão foi registrada entre os mesmos trens. A circulação já foi normalizada.

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