Conselho de Representantes vai opinar sobre atuação da Prefeitura na região

Cerca de 120 mil pessoas foram às urnas em toda a cidade no último domingo, dia 8. Em esquema montado pelo Tribunal Regional Eleitoral, com urnas eletrônicas e apuração seguindo as regras de qualquer pleito, foi realizaa a escolha dos integrantes do Conselho Participativo Municipal.
Na região, proporcionalmente, a eleição foi mais movimentada no Jabaquara do que nos distritos de Vila Mariana. Para se ter uma ideia, enquanto os candidatos mais votados do Jabaquara ultrapassaram 300 votos e uma delas chegou aos 641, na Vila Mariana o mais votado teve 257 votos e muitos não ultrapassaram uma centena.
Foram eleitos 22 representantes para atuar na Subprefeitura do Jabaquara, que abrange apenas ao distrito de mesmo nome. Já na área da Subprefeitura de Vila Mariana existem três distritos: em Moema, foram escolhidos 8 munícipes, na Saúde 13 e no distrito Vila Mariana mais 13.
Estes conselheiros eleitos vão atuar junto às subprefeituras a partir de 25 de janeiro, quando todos os escolhidos na cidade, em um total de 1.125, vão tomar posse para um mandato de dois anos.
O voto era facultativo e cada eleitor pôde votar em até 5 candidatos.
Como funciona
O Conselho Participativo Municipal é formado exclusivamente por representantes da sociedade civil eleitos pelos moradores de cada distrito da cidade de São Paulo.
O número de conselheiros varia de acordo com a distribuição da população das subprefeituras e seus distritos. Cada conselho local terá, no mínimo, 19 representantes e, no máximo, 51 representantes.
O tempo de mandato será de 2 anos a partir do primeiro dia útil após a cerimônia de posse, que está prevista para o dia 25 de janeiro do próximo ano.
Os conselheiros serão responsáveis por exercer o controle social e serão consultados no planejamento e fiscalização das ações e gastos públicos nas regiões, oferecendo sugestões de ações e políticas públicas nos territórios.
Por se tratar de um colegiado independente, os eleitos terão autonomia para acessar informações públicas, sugerir medidas e contestar atos do poder público nas regiões para as quais forem escolhidos pela população local.
A Prefeitura aposta que será uma força política que pretende espelhar o que a nossa sociedade deseja em matéria de qualidade de vida, transparência administrativa, uso racional dos recursos públicos e construção de políticas públicas que melhorem a vida de todos.