Comércio de animais silvestres é crime

VOCÊ SABIA?

Os números impressionam e denotam crueldade. Todos os anos, cerca de 38 milhões de animais silvestres são retirados de seu habitat natural para venda ilegal, especialmente no eixo Rio-São Paulo e em outros países. Apenas um em cada dez deles sobrevive às más condições de transporte, já que a venda é ilegal. O pior desta situação é que, de acordo com pesquisa realizada pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), a grande maioria dos jovens nem mesmo sabe da proibição sobre a venda de animais como jabutis e papagaios. Os estudantes acreditam que é permitido ter um animal deste em casa sem comprovação da origem dele. Vale ressalvar que existe venda legalizada e sob controle governamental, mas um animal pode custar até R$ 30 mil, justamente para evitar os maus tratos ou que a espécie seja colocada em risco.

Na cidade de São Paulo, a Guarda Civil Metropolitana tem agido contra o tráfico ilegal de animais silvestres e já flagrou vendedores ilegais agindo na venda de tartarugas e araras azuis. No final de março, uma equipe da GCM encontrou um tucano da espécie Araçari-Poca, abandonado e em condições de maus tratos. O animal, que estava com as asas e o rabo cortados, foi encontrado na Área de Proteção Ambiental Vista Alegre, na região de Guaianases, zona leste de São Paulo.

A equipe da GCM encaminhou a ave para o Centro de Recuperação de Animais Silvestres, localizado no Parque Ecológico do Tietê, onde um biólogo cuidou do animal, que permanece no local para recuperação.

A ação faz parte do Programa de Proteção Ambiental da GCM, que tem como foco aprimorar os trabalhos de fiscalização nas áreas de proteção, prevenindo ocupações irregulares, danos ambientais e despejos irregulares de resíduos e/ou produtos químicos.

A população pode ajudar a coibir crimes ambientais ligando para o telefone 153 da Guarda Civil Metropolitana, que funciona 24 horas.

Comércio clandestino de animais silvestres foi descoberto pela GCM na Cidade Ademar