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Meio ambiente

Coleta seletiva na cidade será ampliada

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Prefeitura anunciou construção de quatro centrais mecanizadas de triagem de recicláveis, duas até 2014 e outras duas até 2016

Duas novas centrais de triagem deverão ficar prontas antes da Copa do Mundo no Brasil, em junho do ano que vem. Totalmente mecanizadas, cada uma terá capacidade para processar diariamente 250 toneladas de materiais recicláveis. A novidade foi anunciada em 20 de maio pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. E o projeto de ampliação do serviço de coleta seletiva da Prefeitura paulistana não para por aí: a intenção é criar outras duas unidades mecanizadas até 2016, ainda durante a atual gestão e, dessa forma, quintuplicar a quantidade de material encaminhado para a reciclagem na cidade.

Atualmente, a geração média de resíduos domiciliares na cidade de São Paulo gira em torno de 12 mil toneladas diárias e, desse total, apenas 2% são encaminhados às centrais de triagem. O governo municipal trabalha com a meta de ampliar esse percentual para 10% e, para tanto, o objetivo é oferecer o serviço de coleta seletiva em toda a capital. As duas primeiras centrais mecanizadas de triagem serão instaladas em Santo Amaro e na Ponte Pequena. Os bairros para instalação das próximas ainda será definido pela municipalidade.

O Plano Municipal de Ampliação Coleta Seletiva prevê ainda a modernização e integração das centrais de triagem hoje cadastradas para criar uma única rede de separação dos materiais recicláveis.  Para tanto, a Secretaria Municipal de Serviços vai buscar recursos junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a fim de obter linha de crédito no valor aproximado de R$ 40 bilhões. “Os recursos do BNDES serão destinados à criação desta rede de forma conjunta”, informou o prefeito Fernando Haddad, durante o evento onde o projeto foi anunciado. Os recursos serão investidos na ampliação da infraestrutura da rede, melhoria de equipamentos e das condições de trabalho dos catadores.

O Secretário de Serviços, Simão Pedro, avalia que os problemas enfrentados no passado, como a superlotação de centrais de triagem com material reciclável, que impediam a regularidade da coleta, vão terminar. “Quando as novas centrais estiverem em funcionamento, haverá um aumento da capacidade de separação de forma que será necessário estimular a população a separar o material e participar da seletiva, caso contrário as novas centrais podem até ter ociosidade”, disse.

O secretário prometeu ainda ampliar a rede de ecopontos na cidade, facilitando o encaminhamento voluntário de materiais como vidro, metal, papel e plástico para reciclagem.

 

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