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Cultura

Cinemateca vai proteger e divulgar filmes da Comissão de Anistia

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A Cinemateca Brasileira, na Vila Mariana, já detém o maior acervo audiovisual da América Latina. Agora, o material ficará não apenas mais amplo como também mais representativo da história brasileira. Foi assinado na noite de ontem, 8, um acordo de cooperação entre a Cinemateca Brasileira e a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça para que a Cinemateca guarde, proteja e divulgue cópias do acervo multimídia da Comissão, inclusive documentários.A cerimônia aconteceu logo após o pré-lançamento, em pleno Dia Internacional da Mulher, do documentário “Repare Bem” de Maria de Medeiros, cineasta portuguesa. Ele trata da história de 3 gerações de mulheres perseguidas políticas a partir do relato de Denize Crispim e Eduarda Leite, duas anistiadas pela Comissão.A programação da Comissão em São Paulo segue até hoje, 9, quando às 19h, será feita no mesmo local uma sessão solene em homenagem às mulheres da Comissão de Anistia. Serão apreciados sete processos apenas de mulheres ex-presas e perseguidas políticas, em seguida elas serão homenageadas. Neste dia 9 também será lançado um outro documentário produzido pelo Projeto Marcas da Memória em parceria Grupo Tortura Nunca Mais de Pernambuco: “Vou Contar para os meus Filhos” sobre o reencontro das 24 ex-presas políticas, entre 69 e 79, na Colônia Penal de Recife.A Cinemateca Brasileira fica no Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana.

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